Trabalhadores da educação de MG decidem manter a greve
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) promoveu no dia de ontem (08/09), no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Assembleia Estadual da categoria que […]
Publicado 09/09/2011
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) promoveu no dia de ontem (08/09), no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Assembleia Estadual da categoria que definiu pela continuidade da greve por tempo indeterminado. Ontem completou tres meses de paralização.
Após a assembleia, os trabalhadores em educação fizeram um abraço simbólico no prédio da ALMG e do Ministério Público Estadual, num gesto concreto para pedir o apoio e interlocução desses órgãos no processo de negociação com o governo.
Proposta rejeitada
Na última semana, o governo do estado apresentou proposta de um valor de Piso de R$712, a partir de janeiro de 2012, desconsiderando o tempo de carreira e o grau de escolaridade. A direção estadual do Sind-UTE/MG explica porque a decisão não atende. A proposta nada mais é que o achatamento da carreira, não está aplicada à tabela de vencimento básico vigente e ela contemplaria apenas o professor, excluiria outros categorias de educadores. O governo não apresentou proposta para os cargos de suporte à docência e, por isso também não cumpre a Lei .
Os trabalhadores em Educação, em greve desde o dia 8 de junho, reivindicam o imediato cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), de acordo com a lei federal 11.738, que regulamenta o Piso Salarial. A nova assembléia estadual será realizada no próximo dia 15/09, às 14h, no Pátio da Assembléia Legislativa do estado.
Doação de sangue
Em solidariedade ao movimento grevista, movimentos sociais fizeram doação de sangue ao Hemocentro de Belo Horizonte. “Estamos prestando solidariedade aos professores que estão de greve a mais de 90 dias. Temos que ter unidade entre os trabalhadores e esta ação quer simbolizar isso”, afirmou Soniamara Maranho, militante do MAB.
Com informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais