Lançamento do filme: Um outro mundo é possível Luta pela Amazônia
Amanhã (15 de janeiro), às 18 horas, será lançado em São Paulo o filme Um outro mundo é possível Luta pela Amazônia, do cineasta alemão Martin Keßler. O lançamento […]
Publicado 14/01/2011
Amanhã (15 de janeiro), às 18 horas, será lançado em São Paulo o filme Um outro mundo é possível Luta pela Amazônia, do cineasta alemão Martin Keßler. O lançamento acontece na sede da Fundação Rosa Luxemburgo (Bairro Pinheiros, Rua Ferreira de Araujo, 36)
A foto do cineasta girou o mundo em 1989. Com um facão, a índia Tuíra Kayapo avançou sobre o representante da Eletrobrás na época em protesto à contrução da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. Resistências locais e internacionais conseguiram barrar Belo Monte naquele ano. Agora, sob pressão do grande capital, o governo federal quer finalmente terminar o maior projeto hidrelétrico brasileiro da atualidade.
No inicio de 2009, o cineasta visitou Belo Monte e o povo do rio Xingu. Ele investigou o lucrativo sistema relacionado a energia e ao alumínio na região. Ao mesmo tempo defrontou-se com pescadores em suas casas miseráveis, com a crise financeira internacional e com metalúrgicos alemães e brasileiros. Além disso, conversou com o então Presidente Lula, com o chefe da Secretária de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, com Dom Erwin Kräutler, o bispo católico de Altamira, com o Teólogo Leonardo Boff e com a índia Tuíra Kayapo.
O filme também será lançado em Brasília, Rio de Janeiro, Barcarena e Altamira, ambas cidades do Pará. Todas as exibições do documentário contarão com a presença do cineasta Martin Kessler, assim como de líderes e participantes de movimentos sociais e políticos, sendo realizado após o filme uma discussão sobre o tema abordado.
Apoiam a exibição do filme as seguintes entidades: Fundação Heinrich-Böll, Fundação Rosa-Luxemburgo, Fundação Menschenwürde und Arbeitswelt, Sindicato dos Metalúrgicos da Alemanha (IG Metall), Sindicato dos Metalúrgicos de Bacarena (SIMEB), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Movimento Xingú Vivo para Sempre.