No próximo dia 05 de novembro, quando se completam nove anos do crime, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) inicia uma nova etapa de lutas pela reparação justa para todos os atingidos
Quase sete anos após o rompimento da barragem de Fundão, população ainda não foi reparada
Denúncia internacional aconteceu durante encontro do Grupo de Trabalho da ONU sobre Empresas Transnacionais e Direitos Humanos
Nas bacias dos rios Doce, Paraopeba, Jequitinhonha e Pardo houve plenárias, caminhadas e atos em órgãos de justiça cobrando mais segurança nas barragens, reparação justa e programas geração de emprego e renda para os atingidos
Durante a audiência, MAB defendeu maior participação dos atingidos e apresentou proposta do Programa Rio Doce Sem Fome
“Depois de seis anos, cinco minutos de fala em uma reunião online não transmite nada do que o atingido está passando. Esse já é o absurdo disso aqui” afirmou Marino D´Ângelo, atingido de Mariana/MG, durante a audiência
Passados quase 6 anos desde o rompimento da Barragem do Fundão em Mariana (MG), movimentos sociais, iniciativas acadêmicas e associações de juristas fazem pressão para que a Vale cumpra acordos para reparação integral dos danos causados em um dos maiores crimes socioambientais do país.
Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo estão com obras atrasadas; Gesteira ainda nem começou a ser construída