Arpilleras: vitória das atingidas!

Pode parecer um clichê, mas, para nós, é pura esperança num mundo melhor e imensa emoção pela força coletiva. Estamos falando daquela frase-esperança que diz que “um sonho que se sonha junto é realidade”. E é por aí que pensamos em começar a agradecer a todas e todos que colaboraram com o projeto “Arpilleras: bordando a resistência”.

Após dois meses de financiamento através da plataforma de financiamento coletivo Catarse, de 12 de abril à 12 de junho, conseguimos arrecadar, através de 325 apoios, o valor de R$ 26.555,00 para a produção do documentário “Arpilleras: bordando a resistência”. Esse valor arrecadado garantiu que o projeto seja revertido para o MAB, pois alcançamos a meta que era de R$ 25 mil.  

Foi um imenso coletivo de pessoas dispostas a ajudar de diversas formas: doando, curtindo, compartilhando, fazendo matérias lindas e sensíveis em veículos de comunicação que dão espaço às lutas por direitos, às denúncias sociais e à esperança num outro mundo. A pauta das mulheres atingidas chegou, assim, antes mesmo de começarmos a produção do documentário, a milhares de pessoas.

A história das arpilleras chilenas, desde 2011 incorporada à luta das mulheres atingidas em mais de 100 oficinas realizadas em todo o país, agora também é mais conhecida no Brasil. É luta de mulheres corajosas e protagonistas de suas histórias!

Agora partimos para a produção do documentário, com todo o respeito, cuidado e dedicação merecidos, levando todas e todos que colaboraram junto conosco. Queremos também uma nova forma de comunicação, onde as mulheres sejam protagonistas de suas próprias narrativas. Em nome das mulheres atingidas e da equipe, que há mais de dois anos vem pensando e trabalhando no projeto: MUITO OBRIGADA!

Continuaremos aqui no face trazendo todas as informações da produção. Acompanhem, participem! O “Arpilleras: bordando a resistência” é uma esperança de construção de novos valores. É a utopia de contribuir com um novo imaginário social.

Secretaria Nacional do MAB

São Paulo, 29 de junho.

Mulheres, água e energia não são mercadorias!