Seminário Sul termina com discussão sobre indústria e energia
Foto: Joka Madruga Perspectiva da indústria no Brasil, eletricidade e petróleo foi o tema que abriu os trabalhos na manhã desta quinta feira (21), no Seminário sobre Política Energética da […]
Publicado 21/08/2014
Foto: Joka Madruga
Perspectiva da indústria no Brasil, eletricidade e petróleo foi o tema que abriu os trabalhos na manhã desta quinta feira (21), no Seminário sobre Política Energética da região sul do Brasil, que esta acontecendo em Florianópolis desde o dia de ontem (20).
Estiveram contribuindo com o debate o professor da Universidade Federal do Mato Grosso, Dorival Gonçalves, o representante da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João de Moraes, e o economista do DIEESE, Daniel Passos.
Os palestrantes destacaram que no último período o tema da energia tem sido central, principalmente através do atual debate sobre a reforma do sistema político. Atualmente, a política energética atende aos interesses de grandes empresas multinacionais frente às necessidades da classe trabalhadora.
Durante a segunda mesa temática ocorrida à tarde, trabalhou-se os desafios para a classe trabalhadora na construção do projeto energético popular. Surgiram diversos encaminhamentos para se aperfeiçoar o debate sobre o atual modelo energético, buscando uma pauta que balize as ações para o próximo período, baseada na soberania, distribuição da riqueza e no controle popular.
Ato
Encerrando as discussões do seminário na região, cerca de 400 participantes marcharam da Assembleia Legislativa de Santa Catarina até o Terminal de ônibus de Integração do Centro, onde foi realizado um ato político.
Foi reafirmado o compromisso da Plataforma Operária e Camponesa para a Energia em continuar com a unidade entre as diversas organizações do campo e da cidade, denunciando o atual modelo energético que promove, através das terceirizações, a precarização das condições de trabalho, o que aumenta os riscos, os acidentes, a insegurança e chega a causar dezenas de mortes.
Além disso, foi colocada a necessidade da criação de uma política de direitos para os atingidos por barragens, que ainda não tem nenhuma garantia jurídica para os seus direitos, como terras, casas, perdas de laços culturais, trabalho, etc.