Dois extremos de uma mesma crise
Documento
Metadados
Título da Arpillera
Dois extremos de uma mesma crise
Descrição
Esta peça foi construída por mulheres da Região Metropolitana de Belém, capital paraense. A crise climática é uma realidade e na Amazônia sentimos os lados extremos dessa crise. No estado de Rondônia durante o período do verão amazônico a população sofreu com a seca do Rio Madeira, o seu nível de água atingiu 25cm e várias famílias ribeirinhas ficaram isoladas e sem acesso a alimentos e água. Enquanto no período de inverno amazônico o Rio encheu acima do normal e alagou a área urbana das cidades, atingidos e atingidas tiveram várias perdas materiais.
O Movimento dos Atingidos por Barragens desempenhou um papel importante de ajuda às famílias atingidas doando alimentos e águas nos momentos extremos dessa mesma crise climática.
Eixo - Tema
Data
abril 1, 2025
Autoras
Mulheres Atingidas de Belém - PA
Cartinha
Nesta arpillera as mulheres atingidas pelas mudanças climáticas denunciam que sofrem os diferentes agravamentos dos efeitos das mudanças climáticas nas estações do ano, seja na seca com o Rio Madeira chegando a 25cm com a mortandade de peixe e outras espécies da fauna e flora ou na cheia com o Rio Madeira chegando a 17 metros de altura com a maior inundação da história, deixando milhares de pessoas desabrigadas.
Ambas as extremidades climáticas só evidenciam que os impactos nas comunidades são devastadores e mesmo os extremos sendo desastres anunciados, se repetem ano após ano, nada é feito para evitar ou mitigar esses efeitos.
A falta de Justiça Climática atinge desproporcionalmente com os efeitos das mudanças climáticas aqueles e aquelas que estão na luta para remediar a destruição produzida pelo Capital no Brasil e no mundo, conforme avança a ganância, recua os direitos básicos, como acesso a água potável, ao alimento e o direito de ter um teto sob as cabeças.
Os atingidos seguem em luta contra o agronegócio e toda a forma camaleão do Capital que se maquia de verde para avançar com a destruição da nossa fauna, flora e do nosso povo, mas não recuaremos!
O capital permanece como o maior responsável pelos agravamentos dos efeitos das mudanças climáticas e o menos responsabilizado quando os desastres atingem aqueles que lutam diariamente pela manutenção do bem viver junto à natureza.
Se existisse justiça climática, o capital estaria acabado!
Fotógrafo/a
Pedro Salvador
Localização
Exposição na Áustria
Dimensões
64,5x52 cm
Bloco
Tecendo a Organização
Anexos
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