Quanto vale a vida?
Documento
Metadados
Título da Arpillera
Quanto vale a vida?
Descrição
Esta arpillera retrata os processos de rompimentos de barragens e as consequências desastrosas disso para a vida. E como ficam os atingidos no meio disso tudo? Ao depender das empresas, ficam à margem de todo o processo. As populações afetadas não têm direito de participar das atividades de planejamento das obras em seus territórios, as negociações nunca preveem o direito de veto, sempre servem como mecanismos legitimadores do discurso empresarial. Os direitos nunca são observados em sua integralidade e são objeto de negociação. De um lado, comunidades atingidas sem informação e apoio do Estado, e de outro as empresas pautadas pela lógica do lucro. Tamanha é a ganância que a Vale, em Brumadinho, já havia estimado a vida dos seus trabalhadores trabalhador em 2,600 milhões de dólares, o equivale a 1h20 min de trabalho do trabalhador, sendo que na negociação ela acordou o pagamento de 100 mil reais por membro da família, mesmo com diversos membros dificilmente se chegará a cifra prevista “do valor da vida”.
Eixo - Tema
Data
novembro 1, 2019
Autoras
Mulheres atingidas de São Paulo durante oficina de produção de Arpilleras no Sesc Consolação (SP)
Cartinha
Esta arpillera retrata o rompimento de barragens, a destruição de muitas vidas e a degradação do meio ambiente. Que a sociedade se conscientize e que o lucro não prevaleça em detrimento da vida. Estamos vivenciando a degradação dos recursos naturais com consequências desastrosas para o ser humano. O capital e a evolução da tecnologia em escala desenfreada e abusiva pela ganância dos homens invadiram e destruíram vidas, deixando comunidades no entorno das barragens abandonadas à sorte daqueles que sobreviveram a dor e a morte. Entendemos que o avanço da tecnologia é necessário no mundo globalizado para gerar recurso e energia, porém o nosso questionamento é a preservação da vida como bem maior.
Fotógrafo/a
Marcelo Aguilar
Localização
Secretaria Nacional do MAB (Endereço: Avenida Thomas Edison, 301, Barra Funda, São Paulo/SP | Fone: 11 3392 2660)
Exposições
Dimensões
44x60cm
Bloco
Bordando os Direitos
Anexos
Desenvolvimento para quem? Piauí, um território atingido pela ganância do capital
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