A cidade acorda
Documento
Metadados
Título da Arpillera
A cidade acorda
Descrição
Esta arpillera é o retrato das grandes cidades, onde os moradores seguem indiferentes às tragédias provocadas pela ganância das mineradoras; enquanto isso, um grupo de mulheres de mãos dadas se reúne, sem preconceito, para denunciar a situação, que é tão grave que pode se repetir a qualquer momento, em diferentes lugares.
Eixo - Tema
Data
novembro 1, 2019
Autoras
Mulheres atingidas de São Paulo durante oficina de produção de Arpilleras no Sesc Consolação (SP)
Cartinha
Os carros tomam as ruas, luzes se acendem nas janelas dos prédios, crianças caminham sonolentas para as escolas. A moradora de rua – símbolo máximo da exclusão social –encoberta pelo seu ralo cobertor, segue indiferente ao movimento da cidade. E a cidade igualmente indiferente à sua sorte.
Em algum lugar muito longe dali, uma barragem de resíduos se rompe e em seu caminho arrasta tudo o que encontra pela frente. Lá se vão pessoas, árvores, peixes, cães, casas. Por onde passa, a lama sai contaminando a água, matando os rios e os peixes, cães, casas.
Por onde passa, a lama sai contaminando a água, matando os rios e os peixes. Nas cidades do caminho a vida segue, mas este rastro de contaminação atinge diretamente o modo de vida de cada pessoa. Nas grandes cidades, os moradores seguem indiferentes a esses fenômenos provocados pela ganância das mineradoras, mas um grupo de mulheres se dá as mãos, sem preconceito, para denunciar essa situação tão grave e que pode se repetir a qualquer momento.
Fotógrafo/a
Marcelo Aguilar
Localização
Secretaria Nacional do MAB (Endereço: Avenida Thomas Edison, 301, Barra Funda, São Paulo/SP | Fone: 11 3392 2660)
Exposições
Dimensões
44x60cm
Bloco
Bordando os Direitos
Anexos
Desenvolvimento para quem? Piauí, um território atingido pela ganância do capital
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