Brigada Lula Livre: A prioridade é eleger Haddad

“A única luta que se perde é aquela que se abandona” – esta frase de Carlos Marighella é a síntese do trabalho que vem sendo desenvolvido pelos militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) da Brigada Lula Livre em Belém do Pará. Já são 42 dias nas ruas, conversando com a população de porta em porta, entrando em becos e vielas, atravessando alagados e canais.

A Brigada vai aonde o povo, o trabalhador, o estudante está. Já percorremos 15 bairros de Belém e Região Metropolitana e estivemos em 12 feiras, além de diversas escolas e universidades. Vencemos a batalha do primeiro turno, mas agora, para os jovens que vieram de várias regiões do Pará – dentre as quais Altamira, Marabá, Itaituba e Belém – a palavra de ordem principal tem sido: conversar com o povo para eleger Haddad!

E como conversamos. E conversando nos desafiamos a convencer, conquistar não apenas votos, mas mentes e corações para um projeto de paz, esperança e amor ao povo. Quando vamos às ruas, não tememos o nosso adversário, pois andamos munidos de um programa com propostas concretas para a classe trabalhadora, que vê a educação, saúde e segurança como investimentos, que defende as empresas públicas e os direitos do povo. Essa tem sido a nossa maior defesa e, também, a principal forma de campanha.

Desse modo, a experiência concreta tem demonstrado que é preciso conversar com o povo sobre o que é básico, essencial, mas que também é o que mais pesa no bolso. É por isso que levamos à população, junto aos materiais do Haddad, os Compromisso com o Povo Brasileiro para a Soberania Energética, resumidos no panfleto da Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia, que explica a causa da elevação dos preços do gás de cozinha, do combustível e porque pagamos tão caro pela energia elétrica.

Não dissimulamos as nossas aspirações. Queremos um Brasil Feliz de Novo com Haddad Presidente e estamos confiantes na vitória, pois a nossa esperança advém do povo. Continuaremos nas ruas de Belém, sob o sol escaldante da manhã seguido da chuva vespertina, porque após as eleições a luta continuará: a luta para defender a nossa democracia, para recuperar nossos direitos, pela defesa de nossas empresas públicas, por soberania, distribuição da riqueza e controle popular.