NOTA | A hora é agora! Precisamos eleger candidatos que vão garantir direitos dos atingidos
Brigadas articulam atos, caminhadas, panfletagem e plenárias para dialogar com a população sobre a importância de eleger prefeituras e câmaras progressistas.
Publicado 03/10/2024 - Atualizado 03/10/2024

No atual período histórico, não é conveniente para ninguém que se fortaleçam posições conservadoras e retrógradas, pois vivemos em um mundo em que precisamos avançar para garantir o bem-estar da população, especialmente das comunidades mais vulneráveis. Precisamos fortalecer projetos que incluam os mais pobres no orçamento, que garantam a transição do nosso modelo de desenvolvimento para incorporar as necessidades de enfrentar a crise climática, que incorpore os direitos humanos. Precisamos mais do que nunca, avançar.
Se, em algum momento histórico, o moderno era a máquina a vapor, hoje é o transporte com motor movido por energias renováveis. Se a tecnologia da vez no campo já foi a queimada, hoje, a agricultura mais avançada é pautada na conservação dos sistemas naturais. Se, em algum momento, os meios de comunicação mais revolucionários eram analógicos, hoje, a tecnologia da informação garante conexão digital e instantânea. Se, no passado, o machismo e outras opressões eram normais, hoje elas são inaceitáveis. Não podemos retroceder. É tempo de avançar!
E somente as candidaturas progressistas (de esquerda) podem dotar o governo (seja municipal, estadual ou nacional) de capacidade de análise e ação prática para construirmos novos paradigmas, rumo a um futuro mais democrático e inclusivo. Porque é a esfera política que possibilita o progresso coletivo e a igualdade de oportunidades.
A partir dessa visão, nos aproximamos de políticos de diferentes capitais, que enfrentam desafios como a atual crise climática, a má distribuição da renda e diferentes formas de exploração e opressão.
Todos os atingidos – como cidadãos organizados em um movimento – devem exercer com plenitude seu direito de escolha e de influenciar a sociedade a avançar rumo a um projeto de distribuição das riquezas, de alto grau de desenvolvimento humano e adequada sustentabilidade ambiental.

Todos nós almejamos a construção de uma sociedade justa, fraterna e igualitária. E, na eleição deste ano, apoiamos candidatos que compartilham conosco esses valores, sempre lembrando que, no pós eleição, acompanhamos a atuação de todos os políticos do nosso campo de forma crítica, para que não tenhamos retrocessos.
A melhor contribuição que os atingidos podem dar para o Brasil nessa eleição municipal é atuar, de forma consciente e organizada, para eleger prefeitos e vereadores progressistas e de esquerda no máximo de municípios possíveis! É tempo de avançar!
Conheça as principais campanhas que podem mudar para melhorar a vida da população atingida!
Porto Alegre (RS)
Maria do Rosário (PT) e Tamyres Filgueira (PSOL)
As propostas apresentadas no programa de governo da candidata à Prefeitura de Porto Alegre, Maria do Rosário (PT), têm como objetivo central reduzir os impactos da última enchente e evitar que a cidade entre em colapso novamente, a partir de ações que pensem a cidade tendo em vista a nova realidade climática. Por isso, a candidata prevê a criação do Conselho da Reconstrução de Porto Alegre, que seria formado pelos mais diversos segmentos, com especialistas, setores econômicos e, especialmente, comunidades atingidas pelas enchentes.Rosário também possui um plano paracombater a falta de água nos bairros periféricos da capital e evitar novos alagamentos. Ela sabe que isso tudo começa com a reconstrução do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE).
São Paulo (SP)
Guilherme Boulos (PSOL) e Marta Suplicy (PT)
As propostas apresentadas no programa de governo do candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), têm como objetivo central reduzir as desigualdades sociais na cidade, a partir de ações concretas e viáveis em diferentes áreas. Na área da habitação, o candidato promete a urbanização de favelas e melhorias em moradias precárias, para aumentar a resiliência dessas comunidades a eventos climáticos extremos. Segundo seu plano de governo, ele vai construir 50 mil novas moradias populares em quatro anos, adquirindo unidades já contratadas ou construindo novas. Ele também vai fazer o “maior programa de regularização fundiária” da história do município, com a emissão de títulos de posse e propriedade para 250 mil famílias. Na área ambiental, o candidato pretende prevenir inundações e aumentar as áreas verdes. Para isso, prevê um plano de drenagem para priorizar áreas permeáveis, como parques lineares, jardins de chuva e micro reservatórios.
Belém (PA)
Edmilson Rodrigues (PSOL) e Edilson Moura (PT)
A chapa promete zerar o analfabetismo em Belém (PA) e garantir renda mínima para todos, além de enfrentar os efeitos das mudanças climáticas que atingem a Amazônia. O programa prevê também a construção de um sistema racional e eficiente do transporte público, que inclua as vias terrestres e fluviais, em condições de segurança e conforto. Segundo o candidato, a saúde básica da família poderá ter 100% de cobertura nas periferias.
Belo Horizonte (MG)
Rogério Correia (PT) e Bella Gonçalves (PSOL-Rede)
Rogério foi um dos principais articuladores dos projetos de lei, em nível estadual e federal, para a proteção dos direitos dos atingidos. Seu projeto de governo tem educação, agricultura familiar e movimentos sociais como prioridade. O programa divulgado pela sua chapa prevê democratizar a gestão da cidade, incluindo o restabelecimento das instâncias de participação descontinuadas e do Orçamento Participativo e o fortalecimento dos Conselhos Municipais.
Fortaleza (CE)
Evandro Leitão (PT) e Gabriella Aguiar (PT)
A chapa apresentou suas propostas alinhado com os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, que, entre outros pontos, envolve erradicação da pobreza, redução das desigualdades, fome zero, agricultura sustentável e energia acessível e limpa.
