NOTA | A hora é agora! Precisamos eleger candidatos que vão garantir direitos dos atingidos

Brigadas articulam atos, caminhadas, panfletagem e plenárias para dialogar com a população sobre a importância de eleger prefeituras e câmaras progressistas.

Foto: reprodução

No atual período histórico, não é conveniente para ninguém que se fortaleçam posições conservadoras e retrógradas, pois vivemos em um mundo em que precisamos avançar para garantir o bem-estar da população, especialmente das comunidades mais vulneráveis. Precisamos fortalecer projetos que incluam os mais pobres no orçamento, que garantam a transição do nosso modelo de desenvolvimento para incorporar as necessidades de enfrentar a crise climática, que incorpore os direitos humanos. Precisamos mais do que nunca, avançar. 

Se, em algum momento histórico, o moderno era a máquina a vapor, hoje é o transporte com motor movido por energias renováveis. Se a tecnologia da vez no campo já foi a queimada, hoje, a agricultura mais avançada é pautada na conservação dos sistemas naturais. Se, em algum momento, os meios de comunicação mais revolucionários eram analógicos, hoje, a tecnologia da informação garante conexão digital e instantânea. Se, no passado, o machismo e outras opressões eram normais, hoje elas são inaceitáveis. Não podemos retroceder. É tempo de avançar!

E somente as candidaturas progressistas (de esquerda) podem dotar o governo (seja municipal, estadual ou nacional) de capacidade de análise e ação prática para construirmos novos paradigmas, rumo a um futuro mais democrático e inclusivo. Porque é a esfera política que possibilita o progresso coletivo e a igualdade de oportunidades.

A partir dessa visão, nos aproximamos de políticos de diferentes capitais, que enfrentam desafios como a atual crise climática, a má distribuição da renda e diferentes formas de exploração e opressão.

Todos os atingidos – como cidadãos organizados em um movimento – devem exercer com plenitude seu direito de escolha e de influenciar a sociedade a avançar rumo a um projeto de distribuição das riquezas, de alto grau de desenvolvimento humano e adequada sustentabilidade ambiental.

Brigada em Belo Horizonte (MG) em apoio ao candidato Rogério Correia (PT). Em diferentes cidades do país, brigadas articulam atos, caminhadas, panfletagem e plenárias para levar o debate político às ruas. Foto: Mariana Bastani

Todos nós almejamos a construção de uma sociedade justa, fraterna e igualitária. E, na eleição deste ano, apoiamos candidatos que compartilham conosco esses valores, sempre lembrando que, no pós eleição, acompanhamos a atuação de todos os políticos do nosso campo de forma crítica, para que não tenhamos retrocessos. 

A  melhor contribuição que os atingidos podem dar para o Brasil nessa eleição municipal é atuar, de forma consciente e organizada, para eleger prefeitos e vereadores progressistas e de esquerda no máximo de municípios possíveis! É tempo de avançar!

Conheça as principais campanhas que podem mudar para melhorar a vida da população atingida!


Porto Alegre (RS)

Maria do Rosário (PT) e Tamyres Filgueira (PSOL)

As propostas apresentadas no programa de governo da candidata à Prefeitura de Porto Alegre, Maria do Rosário (PT), têm como objetivo central reduzir os impactos da última enchente e evitar que a cidade entre em colapso novamente, a partir de ações que pensem a cidade tendo em vista a nova realidade climática. Por isso, a candidata prevê a criação do Conselho da Reconstrução de Porto Alegre, que seria formado pelos mais diversos segmentos, com especialistas, setores econômicos e, especialmente, comunidades atingidas pelas enchentes. Rosário também possui um plano para combater a falta de água nos bairros periféricos da capital e evitar novos alagamentos. Ela sabe que isso tudo começa com a reconstrução do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE).

São Paulo (SP)
Guilherme Boulos (PSOL) e Marta Suplicy (PT)


As propostas apresentadas no programa de governo do candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), têm como objetivo central reduzir as desigualdades sociais na cidade, a partir de ações concretas e viáveis em diferentes áreas. Na área da habitação, o candidato promete a urbanização de favelas e melhorias em moradias precárias, para aumentar a resiliência dessas comunidades a eventos climáticos extremos. Segundo seu plano de governo, ele vai construir 50 mil novas moradias populares em quatro anos, adquirindo unidades já contratadas ou construindo novas. Ele também vai fazer o “maior programa de regularização fundiária” da história do município, com a emissão de títulos de posse e propriedade para 250 mil famílias. Na área ambiental, o candidato pretende prevenir inundações e aumentar as áreas verdes. Para isso, prevê um plano de drenagem para priorizar áreas permeáveis, como parques lineares, jardins de chuva e micro reservatórios.

Belém (PA)
Edmilson Rodrigues (PSOL) e  Edilson Moura (PT)

A chapa promete zerar o analfabetismo em Belém (PA) e garantir renda mínima para todos, além de enfrentar os efeitos das mudanças climáticas que atingem a Amazônia. O programa prevê também a construção de um sistema racional e eficiente do transporte público, que inclua as vias terrestres e fluviais, em condições de segurança e conforto. Segundo o candidato, a saúde básica da família poderá ter 100% de cobertura nas periferias.

Belo Horizonte (MG)
Rogério Correia (PT) e Bella Gonçalves (PSOL-Rede)


Rogério foi um dos principais articuladores dos projetos de lei, em nível estadual e federal, para a proteção dos direitos dos atingidos. Seu projeto de governo tem educação, agricultura familiar e movimentos sociais como prioridade. O programa divulgado pela sua chapa prevê democratizar a gestão da cidade, incluindo o restabelecimento das instâncias de participação descontinuadas e do Orçamento Participativo e o fortalecimento dos Conselhos Municipais.

Fortaleza (CE)
Evandro Leitão (PT) e Gabriella Aguiar (PT)


A chapa apresentou suas propostas alinhado com os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, que, entre outros pontos, envolve erradicação da pobreza, redução das desigualdades, fome zero, agricultura sustentável e energia acessível e limpa.



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