Mulheres do MAB recebem Medalha Chiquinha Gonzaga, no Rio de Janeiro
Neste dia 22 de março, Dia Mundial da Água, as mulheres do MAB do Rio de Janeiro foram condecoradas com a Medalha Chiquinha Gonzada, uma comenda da Câmara Municipal do […]
Publicado 23/03/2019
Neste dia 22 de março, Dia Mundial da Água, as mulheres do MAB do Rio de Janeiro foram condecoradas com a Medalha Chiquinha Gonzada, uma comenda da Câmara Municipal do Rio de Janeiro destinada às mulheres, pelo Dia Internacional das Mulheres.
O mandato do vereador Renato Cinco (PSOL) promoveu a cerimônia de entrega da Medalha Chiquinha Gonzaga para as mulheres do MAB pelo envolvimento firme que elas tem na organização popular, no processo de resistência, na organização e na luta que promovem na vida prática e política das comunidades.
Dona Maria de Araújo Eugênio, recebeu a Medalha em nome do MAB. Dona Maria tem hoje 66 anos, é agricultora, moradora da comunidade da Serra Queimada e uma das mais aguerridas militantes. Está sempre presente nas manifestações do MAB, conheceu a dor de quem sofreu com o rompimento da barragem de Mariana (MG). Assim como as demais mulheres do Vale do rio Gaupiaçu, Dona Maria é uma guerreira que luta pelo direito de continuar a trabalhar na sua terra e ser felizonde mora.
Quem foi Chiquinha Gonzaga
Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga foi uma compositora, instrumentista e maestrina brasileira.
Foi a primeira pianista chorona, (musicista de choro), autora da primeira marcha carnavalesca com letra (“Ó Abre Alas”, 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.Envolveu-se com a política, militando em prol da abolição da escravidão e pelo fim da monarquia. Chamava a atenção nas rodas boêmias do Rio por ser independente e por fumar em público, algo que não era considerado de bom tom para mulheres.