MAB participa do Grito dos Excluídos em todo o país

O Grito dos Excluídos tomou as ruas do Brasil mais uma vez na luta por vida digna

Militância do MAB no ato em Belém do Pará.

Hoje, 7 de setembro de 2018, saímos mais uma vez às ruas de todo o país. O 24º Grito dos Excluídos vem denunciar que a independência não está completa. Que faltam direitos aos à grande maioria do povo brasileiro, excluídos da dignidade e da justiça social. Com a mensagem “vida em primeiro lugar, desigualdade gera violência, basta de privilégios”, os atos contra a desigualdade, a violência e os privilégios aconteceram em todo o Brasil na luta por vida digna. O Movimento  dos Atingidos por Barragens (MAB) participa da construção deste processo em todas as regiões do país, e se soma nesta justa luta.

O MAB presente também no ato em Macapá (Amapá).

“Movimentos do campo e da cidade, e a igreja progressista estão na rua para lutar pelos nossos direitos e acabar com os privilégios.  Estamos passando por um momento de golpe, que quer ser amenizado com as eleições, por isso prenderam o Lula, que lidera todas as pesquisas e consegue congregar as pautas do povo”, disse Gabriel Gonçalves, professor e militante do MAB en São Paulo.

No ato em São Paulo, o MAB colocou junto com os Movimentos que integram a Central de Movimentos Populares a pauta contra o aumento das tarifas. Ambas organizações estão iniciando um processo de luta e conscientização nas periferias da cidade sobre os motivos que explicam os aumentos abusivos.

 Gabriel agrega: “A luta contra os privilégios busca acabar, por exemplo, com os privilégios das empresas hidroelétricas que jogaram todo o ônus da crise para o povo aumentando as tarifas e o preço do gás. Haja visto também o processo de privatização que ocorre com o ataque à Petrobras e vimos com a greve dos caminhoneiros em que a preferencia é o privilégio dos acionista e não as necessidades do povo”.

O MAB reafirma diariamente seu compromisso com a luta do povo brasileiro na busca de dignidade e justiça social. Não daremos nem um passo atrás na luta por nossos direitos, e não abandonaremos as ruas, que sempre pertenceram e pertencerão ao nosso povo de luta.