Assembleia das Águas marca abertura do FAMA

Em Brasília, centenas de pessoas participaram da abertura do Fórum Alternativo Mundial das Águas Começou nesse sábado (17), em Brasília (DF), o Fórum Alternativo Mundial da Água, que pretende fazer […]

Em Brasília, centenas de pessoas participaram da abertura do Fórum Alternativo Mundial das Águas


Começou nesse sábado (17), em Brasília (DF), o Fórum Alternativo Mundial da Água, que pretende fazer um contraponto ao Fórum Mundial da Água, organizado por grandes corporações como Ambev, Coca-Cola e Nestlé. Na abertura, realizada no Centro Comunitário da Universidade de Brasília (UnB), ocorreu a Assembleia das Águas, com a participação de centenas de pessoas que já chegaram à capital federal.

Na Assembleia, foi destacada a luta da população atingida pelo crime da Samarco (Vale/BHP Billiton), que há dois anos e quatro meses convive com os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.

Geovani Krenak, indígena da bacia do rio Doce, relatou as dificuldades enfrentadas diariamente pelos problemas decorrentes dos rejeitos. “Eles destruíram um rio que é sagrado pra gente e ainda não repararam os danos, convivemos há mais de dois anos com as conseqüências desse rompimento”.

Já Thiago Alves, da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), afirmou que toda a problemática da região não pode impedir a população atingida de ir em frente. “Hoje é tempo de esperança. Tempo de esperança por estarmos reunidos aqui no FAMA, para compartilharmos nossa luta e nos fortalecermos para as próximas batalhas que virão”.

A partir da tarde, começam as mesas autogestionadas. Serão 120 atividades que apresentarão experiências e pesquisas em torno do tema da água.

Conteúdos relacionados
| Publicado 21/12/2023 por Coletivo de Comunicação MAB PI

Desenvolvimento para quem? Piauí, um território atingido pela ganância do capital

Coletivo de comunicação Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) no Piauí, assina artigo sobre a implementação de grandes empreendimentos que visam somente o lucro no território nordestino brasileiro