Reforma trabalhista vai aumentar exploração sobre o povo

As novas leis trabalhistas aprovadas pelo ilegítimo e golpista Temer e que entraram em vigor a partir de 11 de novembro de 2017 vai piorar muito a vida do povo […]

As novas leis trabalhistas aprovadas pelo ilegítimo e golpista Temer e que entraram em vigor a partir de 11 de novembro de 2017 vai piorar muito a vida do povo brasileiro. O objetivo principal da reforma trabalhista é aumentar o lucro dos empresários. A reforma trabalhista terá consequências a todos/as trabalhadores/as, do campo e da cidade.  

Veja algumas medidas e consequências que entraram em vigor:

  1. Salário temporário: Os trabalhadores poderão ser contratados por “contrato intermitente”. Ou seja, salário esporádico (e não mais mensal fixo), as pessoas receberão salário apenas pelo período ou horas em que prestou seus serviços e não pela jornada de trabalho e não terá mais nenhum direito, nem férias, 13º ou descanso. Por exemplo: poderão receber salário por 2 horas de serviço por semana, nada mais.
  2. Desemprego: Com o novo modelo trabalhista, a grande parte dos trabalhadores será demitida pelas empresas para ser recontratada com salários menores, na forma de terceirizados, “autônomos” (sem férias e sem direitos) ou intermitentes.
  3. O negociado valerá mais que a lei. Por exemplo: se a empresa obrigar um grupo de trabalhadores a fechar um “acordo coletivo” desvantajoso, com retirada de direitos e salários abaixo do estabelecido na legislação, este passará a valer como lei na “Justiça do Trabalho”. A lei trabalhista vai proteger os ricos contra processos de indenizações trabalhistas.
  4. A nova lei prevê enfraquecer os sindicados, com isso o povo terá menos força de lutar junto. Sem representação e organização os/as trabalhadores/as terão menos força e os patrões vão impor o que querem.
  5. Vai aumentar a exploração sobre o povo que trabalha, piorando as condições de trabalho (precarização) e consequentemente diminuirá muito a qualidade dos serviços prestados à população.
  6. Haverá queda geral nos salários dos trabalhadores e redução dos direitos.
  7. Haverá aumento da jornada de trabalho diária, sem aumento de salário.

A única saída é a anulação da reforma trabalhista. O povo não foi consultado e um Referendo Revogatório, caso um presidente de caráter popular seja eleito, terá que ser uma das primeiras medidas. O povo deve ser chamado a decidir se estas leis devem continuar ou se devem ser anuladas.

Temer pretende aprovar Reforma da Previdência

O governo Temer quer acelerar a Reforma da Previdência Social do Brasil. As mudanças eliminam o direito à aposentadoria pública. Entre as propostas estão o aumento da idade mínima para 65 anos e tempo de serviço de 49 anos.

A proposta vai beneficiar os banqueiros. Sem aposentadoria pública, a população será obrigada a fazer plano de previdência privada, em banco privados.

Cinco golpes da reforma da previdência

  1. Querem impor Idade mínima de 65 anos para todos e 25 de contribuição.
  2. O povo terá que ter 49 anos de tempo de serviço para aposentadoria integral.  
  3. Fim da Seguridade Especial na Agricultura e introdução da obrigatoriedade de contribuição em caráter individual por cada membro da família com pagamento mensal por 25 anos.
  4. Querem diminuir para um benefício (aposentadoria ou pensão) e reduzirão o valor das aposentadorias por viuvez/pensões.
  5. Redução das aposentadorias por invalidez, aposentadorias especiais e auxílios.
Conteúdos relacionados
| Publicado 21/12/2023 por Coletivo de Comunicação MAB PI

Desenvolvimento para quem? Piauí, um território atingido pela ganância do capital

Coletivo de comunicação Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) no Piauí, assina artigo sobre a implementação de grandes empreendimentos que visam somente o lucro no território nordestino brasileiro

| Publicado 25/11/2017 por Coletivo Nacional de Comunicação do MAB

Entenda o contexto da luta pela água em Correntina, Bahia

Histórico de disputa na região do Oeste da Bahia já existe há anos, violentando a população que sofre diariamente com ameaças