Atingidos pela hidrelétrica do Baixo Iguaçu protestam no Paraná
Protestos ocorreram devido às pendências que a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) mantém com os atingidos Na tarde desta terça-feira (14), cerca de 150 atingidos pela Usina Hidrelétrica (UHE) […]
Publicado 15/02/2017
Protestos ocorreram devido às pendências que a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) mantém com os atingidos
Na tarde desta terça-feira (14), cerca de 150 atingidos pela Usina Hidrelétrica (UHE) Baixo Iguaçu realizaram protestos no município de Capitão Leônidas Marques, no Oeste do estado do Paraná, para protestarem contra a negação de seus direitos.
Após o protesto, os atingidos realizam uma reunião com o promotor de justiça da comarca de Capitão Leônidas Marques, Aleksandro dos Santos, na qual relataram a situação de descaso que vêm sofrendo há quatro anos, sem que haja uma solução satisfatória.
Na sequência, os manifestantes seguiram até o portão de acesso da UHE Salto Caxias, localizada a jusante da UHE Baixo Iguaçu e de propriedade da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (COPEL).
Segundo lideranças, os atingidos foram até a entrada da usina porque a COPEL, sócia da UHE Baixo Iguaçu junto com a Neoenergia, havia se comprometido em avançar a pauta de reivindicação das famílias. Ainda segundo lideranças, famílias já realizaram os cadastros das propriedades duas vezes e ainda não receberam os laudos para formalização das propostas de indenização ou reassentamento. Além disso, os atingidos nãp possuem cópias dos cadastros para eventual contestação dos laudos.
Os atingidos esperam que nesta quinta-feira (16), na reunião que será realizada em Curitiba, haja um avanço nas pautas. As famílias aguardam há mais de dois meses a formalização de um convênio para acompanhamento técnico dos cadastros, o que até agora não ocorreu.
Para uma das lideranças, as famílias estão sofrendo forte pressão do consórcio, inclusive ameaças de judicialização das indenizações, quando na verdade as famílias necessitam de áreas adequadas para reassentamento e indenizações justas, para continuarem trabalhando e produzindo comida.
Segundo relatos, o clima é cada vez mais tenso na região, o que exige uma solução imediata das autoridades em relação ao caso.