Em Teresina, MAB protesta contra subconcessão da Agespisa
Na manhã de ontem (7), centenas de pessoas organizadas no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e no Sindicato dos Trabalhadores das Empresas Urbanas do Estado do Piauí, realizaram um […]
Publicado 08/07/2016
Na manhã de ontem (7), centenas de pessoas organizadas no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e no Sindicato dos Trabalhadores das Empresas Urbanas do Estado do Piauí, realizaram um protesto em frente ao Palácio do Karnak, em Teresina (PI), para denunciar o processo de privatização da Agespisa (Águas e Esgoto do Piauí SA), que está ocorrendo de forma truculenta e sem a participação do povo.
Também nessa quinta-feira aconteceu uma audiência pública, a portas fechadas, no prédio do juizado para tratar do processo licitatório de subconcessão da Agespisa. O evento contou apenas com a participação das empresas dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e uma estrangeira, vinda da Índia, além de técnicos do governo.
Como forma de protesto, os manifestantes bloquearam as principais vias de acesso ao local do evento. Durante a sua realização, a Justiça do Trabalho decidiu suspender a ação de subconcessão até o julgamento definitivo, por considerar o processo irregular. Para a Justiça, a subconcessão trata-se de terceirização ilícita dos serviços e estipulou multa de R$ 1 milhão, caso haja descumprimento da liminar.
Para o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a privatização da água não traz benefícios para a população, e sim para o capital, que quer se apropriar cada vez mais das riquezas do nosso país, gerando cada vez mais lucro para as empresas privadas. Com a privatização, o preço da tarifa chega a ser o dobro e a qualidade do serviço só piora, pois os investimentos diminuem.