Em GO, camponesas ocupam a SEFAZ durante Jornada de Lutas

Cerca de 1200 camponeses e camponesas ocupam desde a madrugada desta terça-feira (8) a Secretaria da Fazenda (SEFAZ), em Goiânia. A manifestação ocorre em virtude ao Dia Internacional de Lutas das […]


Cerca de 1200 camponeses e camponesas ocupam desde a madrugada desta terça-feira (8) a Secretaria da Fazenda (SEFAZ), em Goiânia. A manifestação ocorre em virtude ao Dia Internacional de Lutas das Mulheres celebrado anualmente no dia 8 de março. A ação conta com o Movimento dos Atingidos por Barragens, juntamente com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento Camponês Popular (MCP), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Pastoral da Juventude Rural e o Levante Popular da Juventude.  A manifestação faz parte da Jornada Unitária de Lutas realizada pelos movimentos sociais em todo o país.

As camponesas e camponeses estão nas ruas pelo empoderamento das mulheres, para dizer que não aceitam perder o que já foi conquistado e defender a ampliação dos direitos. A luta é, sobretudo neste dia 08 de março, contra a violência cometida contra as mulheres, pela igualdade de direitos, combate ao machismo e ao patriarcado, bem como para garantir que as famílias camponesas tenham condições de permanecer no campo e produzir alimentos saudáveis para o povo brasileiro.

Nesse sentindo, os movimentos sociais reivindicam ações concretas para o combate à violência contra as mulheres e a promoção à saúde, por meio de políticas públicas e a garantia de atendimento especifico às camponesas;  a aprovação imediata do governo de Goiás do Projeto de Lei da Agricultura Familiar e Camponesa; a contratação imediata das moradias protocoladas na Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil e a celebração do Termo de Cooperação e Parceria (TCP) referente à contrapartida da AGEHAB.

Além da aquisição por parte do Governo do Estado de Goiás da produção e sementes crioulas das famílias camponesas para a alimentação escolar; que os recursos do PAA alimentos e do PAA Sementes sejam ampliados; a criação de mecanismos favoráveis para regularização fundiária, isentando os agricultores familiares com até 4 módulos fiscais do pagamento pela terra.

 

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