Trabalhadores trancam Transamazônica para exigir energia
Manifestantes fecham a rodovia desde a madrugada e exigem o início de obras de instalação de energia elétrica nas comunidades do projeto de assentamento São Benedito. Os trabalhadores do projeto […]
Publicado 29/01/2016
Manifestantes fecham a rodovia desde a madrugada e exigem o início de obras de instalação de energia elétrica nas comunidades do projeto de assentamento São Benedito.
Os trabalhadores do projeto de assentamento São Benedito e demais comunidades envolvidas no trancamento da estrada de Barreiras, resolveram levantar acampamento e seguir desta vez para a BR 230 transamazônica com o objetivo de fazer mais pressão para que a Equatorial Celpa inicie as obras de instalação de energia elétrica nas comunidades previstas do PA, os trabalhadores ergueram acampamento fechando o trecho que dá acesso a várias comunidades, empresa de cimento Nassau e ao município de Jacareacanga.
Cerca de 250 trabalhadores fecharam a rodovia às 02:00 horas da madrugada. Josimar, uma das lideranças do acampamento, afirma que os trabalhadores pretendem ficar na rodovia até que se resolva o problema. A Celpa liberou uma ordem de serviço para o dia 01 de março, mas os trabalhadores cansados de tanto esperar não querem aceitar e exigem que a Celpa apareça com os postes na comunidade e que a ordem de serviço seja antecipada para que se comece uma discussão sobre a desinterdição da rodovia.
Em uma visita de três trabalhadores da empresa no acampamento ficou claro que não houve avanço nas negociações, pois a Celpa mantém sua posição de iniciar as obras somente no dia 01 de março.
Depois de mais uma tentativa de negociação, os trabalhadores não satisfeitos decidiram permanecer com a rodovia fechada, outro fato é que a rede de distribuição de energia que leva luz elétrica a várias comunidades e, principalmente a Barreiras, sofreu um ato de vandalismo que queimou um transformador da empresa. Para Lourival isso não passa de pessoas de má índole querendo desmobilizar o acampamento que é totalmente pacífico. Entretanto os trabalhadores estão decididos que se no dia 29 (sexta-feira) não houver respostas concretas outras medidas serão tomadas.
Para o MAB a manifestação é legitima e se faz necessário para que o direito a energia elétrica seja garantido para essas comunidades, o STTR de Itaituba, sintraf e vereador João Paulo também apóiam esse movimento.