Em Recife, movimentos populares debatem energia no Brasil
Nesta segunda-feira (23), ocorreu em Recife o Seminário Estadual: Energia, educação e indústria no Brasil, promovido pela Plataforma Operária e Camponesa de Energia. Fotos: Talles Reis O objetivo do nosso Seminário […]
Publicado 25/11/2015
Nesta segunda-feira (23), ocorreu em Recife o Seminário Estadual: Energia, educação e indústria no Brasil, promovido pela Plataforma Operária e Camponesa de Energia.
Fotos: Talles Reis
O objetivo do nosso Seminário é impulsionar um processo de luta estratégica em torno do tema da energia. Entre 2003 a 2013, os setores elétrico e petróleo geraram R$ 500 bilhões de lucro. Ou a população se apropria ou vai tudo para as multinacionais, afirmou o dirigente nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens, Moisés Borges.
O Seminário contou com a participação de quase 100 participantes das cinco mesorregiões de Pernambuco, com a representação de 16 entidades que debateram a importância de defender o pré-sal e a Petrobrás.
Para o diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio Moraes, o pré-sal é um tesouro que coloca o Brasil na geopolítica mundial. O pré-sal é uma realidade, ele gera recursos para educação, tem desenvolvido a indústria do país e gerado emprego com distribuição de renda. O Fundo Social saltou de R$ 311 milhões para R$ 2,5 bilhões, enfatizou.
Para a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (SINTEPE), Magna Moura, é preciso discutir também qual a educação que os movimentos populares desejam. O Estado brasileiro tem uma dívida social com a educação. Não basta aumentar os investimentos, temos que discutir a formação desses estudantes, o acesso à escola e que tipo de escola. A realidade é que as escolas públicas estão fechando e as particulares abrindo, explicou.
A principal afirmação do Encontro foi a necessidade da unidade dos vários setores em defesa dos da energia e contra as privatizações. Estiveram presentes o MAB, MST, PJR, CIMI, MPA, LPJ, CP, FUP, Sindpetro PE/ PB, CUT, Bancários, Urbanitários, SindBorracha, Sindquímicos, Sintepe e Sindsepe.