Porque a sociedade deve apoiar a greve dos petroleiros
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Fotos Públicas Os petroleiros e petroleiras do Brasil decidiram entrar em greve, após amplo processo de negociação com a Diretoria da Petrobrás sem terem atendidas as reivindicações […]
Publicado 05/11/2015
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Fotos Públicas
Os petroleiros e petroleiras do Brasil decidiram entrar em greve, após amplo processo de negociação com a Diretoria da Petrobrás sem terem atendidas as reivindicações da categoria.
Conclamamos a todo o povo brasileiro para apoiar a greve dos trabalhadores e trabalhadoras da Petrobrás pelos seguintes motivos:
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Os petroleiros(as) entraram em greve porque não aceitam que a Petrobrás e o petróleo do Brasil sejam privatizados. A luta é contra a privatização, em defesa da vida e da soberania. A maior empresa dos brasileiros sofre graves ataques que vem do capital financeiro, dos cartéis empresariais, da mídia, do judiciário e de todos que querem a sua privatização. A estratégia do capital é impor uma reorganização para a privatização. Com um plano de desinvestimento, a atual diretoria da Petrobrás quer privatizar partes da empresa, entregando o que é do povo brasileiro para as empresas privadas internacionais e nacionais, o que causará perda de soberania e a entrega de um setor estratégico para o desenvolvimento nacional, além de causar grandes aumentos nos preços do gás de cozinha, combustíveis e demissões de trabalhadores e trabalhadoras.
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A greve dos petroleiros(as) exige o fim do ajuste fiscal do atual governo. Este ajuste fiscal só aumenta as dificuldades econômicas do Brasil, retira os ganhos que o povo brasileiro teve nos últimos anos e não resolve o problema da crise. Os petroleiros(as) exigem que a Petrobrás volte a realizar todos os investimentos necessários na exploração, refino e distribuição de petróleo e com estes investimentos se retome a industrialização e a geração de postos de trabalho no petróleo, como por exemplo a produção de todos os equipamentos necessários navios, sondas, plataformas- para reaquecer a indústria naval nacional gerando mais empregos para nosso povo em nosso território.
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A greve dos petroleiros(as) quer a manutenção dos empregos e dos ganhos que a população teve nos últimos anos e exige que os recursos provindos da produção do petróleo seja usado para as áreas sociais em nosso país. Em especial, para que os recursos do pré-sal sejam para educação, saúde, emprego e direitos do povo brasileiro. Por isso a greve luta para não haver retrocessos nas leis do petróleo.
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A greve deve ser apoiada pois esta categoria profissional é muito importante para o Brasil. São os trabalhadores e trabalhadoras petroleiros que sempre e em qualquer condição produzem a partir do petróleo, inúmeros produtos necessários e fundamentais para o desenvolvimento do nosso país. Esta categoria profissional sempre esteve a favor do desenvolvimento nacional e da geração de empregos em nosso país, e com seu trabalho produzem riquezas para todo o povo brasileiro.
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Porque é absolutamente justo que a categoria dos petroleiros tenham sim seus direitos reconhecidos tanto pela Petrobrás quanto pelo governo, recebendo seus salários com os reajustes necessários e tendo boas condições para sua vida e seu trabalho. E, por fim, porque os trabalhadores em greve não compactuam com nenhuma prática de desvios dos gestores e dos cartéis empresariais que tentam se aproveitar desta importante empresa do povo brasileiro.
A Greve dos(as) Petroleiros(as) é justa e necessária, é para o bem do Brasil e do povo brasileiro que devemos apoiar a greve. Todo apoio à greve.
O petróleo é nosso. Defender a Petrobrás é defender o Brasil.
Privatização não é a solução.
Assinam
Associação das Rádios Públicas do Brasil ARPUB
Associação de Radiodifusão Comunitária do Estado do Rio de Janeiro – ARCO RJ
Central de Movimentos Populares CMP/SP
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil CTB,
Central Única dos Trabalhadores – CUT SP,
Central Única dos Trabalhadores – CUT Nacional,
CNU ? Confederação Nacional dos Urbanitários,
Confetam ( Confederação dos Trabalhadores (as) no Serviço Público Municipal,
Consulta Popular CP,
Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas CONAQ
Coordenação Nacional de Entidades Negras CONEN
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de São Paulo (FTIUESP),
FENET- Federação Nacional dos Estudantes do Ensino Técnico,
FISENGE – Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros,
FNU – Federação Nacional dos Urbanitários,
FÓRUM 21
Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação – FNDC
FRUNE ? Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste,
FSU ? Federação Regional dos Urbanitários do Sul,
FUAL ? Federação Regional dos Urbanitários do Norte,
FUP – Federação Única dos Petroleiros (Sindipetro AM; Sindipetro CE/PI; Sindipetro RN; Sindipetro PE; Quimicos e Petroleiros da BA; Sindipetro MG; Sindipetro ES; Sindipetro Caxias; Sindipetro NF; Sindipetro Unificado SP; Sindipetro PR/SC; Sindipetro RS),
FURCEN – Federação Regional dos Urbanitários do Centro?Norte,
Ins. Paulo Freire,
Intercel,
Intersul,
Jornal Página 13,
Juventude Revolução,
Levante Popular da Juventude LPJ,
Marcha Mundial das Mulheres – MMM,
MLB- Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas,
MLC- Movimento Luta de Classes MLC,
Movimento Camponês Popular – MCP,
Movimento de Mulheres Camponesas MMC
Movimento dos Atingidos por Barragens MAB,
Movimento dos Pequenos Agricultores MPA,
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST,
Movimento Nacional de Rádios Comunitárias – MNRC
Movimento pela Soberania Popular na Mineração MAM
Partido Comunista do Brasil
Pastoral da Juventude Rural – PJR
Plataforma Operária e Camponesa de Energia,
Rede Jubileu Sul Brasil
Revista Esquerda Petista,
SENGE – BA SINDJOR – PR
Senge PR,
Senge RJ,
SINAERJ ? Sindicato dos Administradores no Estado do Rio de Janeiro,
Sindicalistas do Projeto Popular,
Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região
Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Suas Subsidiárias no Estado de Goiás – SINTECT/GO
Sindieletro MG,
Sinergia CUT,
SINTAEMA,
STIU-DF,
UJR- União da Juventude Rebelião,
União Brasileira de Mulheres núcleo de Duque de Caxias
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES
União da Juventude Rebelião – UJR
União Nacional dos Estudantes UNE
UP- Unidade Popular Pelo Socialismo,
Valdeli Guimarães,
Via Campesina Brasil.