Movimentos saem em caminhada em defesa da saúde pública em SP
Hoje (7 de abril), dia mundial da saúde, diversos movimentos sociais do campo e da cidade e centrais sindicais se uniram ao Sindsaúde, no “Ato Unificado em Defesa da Saúde […]
Publicado 07/04/2015
Hoje (7 de abril), dia mundial da saúde, diversos movimentos sociais do campo e da cidade e centrais sindicais se uniram ao Sindsaúde, no “Ato Unificado em Defesa da Saúde Pública”, em São Paulo.
A concentração começou pela manhã, em frente a sede da Secretaria da Saúde do Estado. Cerca de 1500 pessoas seguiram em marcha pela Rua da Consolação até a Praça da República.
Entre as principais bandeiras defendidas estão o acesso universal, público e gratuito à ações e serviços de saúde e a não mercantilização e a privatização da saúde.
Entre os outros pontos de pauta, está a defesa das Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária em Saúde e à Educação Popular em Saúde Pública, o acesso à saúde da população negra, indígena, LGBT, das pessoas com deficiência e população em situação de rua, não ao racismo, à violência nas periferias, à homofobia, ao machismo, a atenção à saúde no envelhecimento; o apoio a Rede de Atenção Psicossocial, na perspectiva da Reforma Psiquiátrica e da luta antimanicomial; o foco à saúde da mulher, e a não-violência no parto; maior atenção à saúde do trabalhador e da trabalhadora da saúde; o financiamento do SUS com 10% da Receita Corrente Bruta da União, 12% das receitas dos Estados e 15% do Município, não à Lei 13.097/2015 que permite a entrada do capital estrangeiro na oferta de serviços à saúde, a retomada das unidades de saúde pública que atualmente estão nas mãos das Organizações Sociais e outras entidades da iniciativa privada, a defesa do Programa Mais Médicos e o debate e à busca de soluções para a falta de médicos e o maior controle social exercido pelos e conselhos de saúde e o cumprimento às deliberações das Conferências Municipais, Estaduais e Nacionais de Saúde; a imediata CPI dos Planos de Saúde.
Além das pautas específicas da categoria, também foram defendidos pontos conjunturais como a defesa da democracia, da reforma política, da petrobrás e o repúdio ao PL 4330, sobre a terceirização.