Organizações ocupam Secretaria da Fazenda em Goiânia
Desde as 5 horas da manhã de hoje (6), mais de dois mil camponeses e camponesas, organizados no Movimento Camponês Popular (MCP), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação […]
Publicado 06/05/2014
Desde as 5 horas da manhã de hoje (6), mais de dois mil camponeses e camponesas, organizados no Movimento Camponês Popular (MCP), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Goiás (Fetaeg) ocupam, em Goiânia, o prédio da Secretaria da Fazenda.
A atividade faz parte do Levante Unitário do Campo em Goiás, que tem objetivo de cobrar a promessa do governador Marconi Perillo de aprovar a Lei da Agricultura Familiar e Camponesa do estado de Goiás. A promessa deveria ter sido cumprida ainda no final do ano passado, mas até o momento nada foi aprovado.
A Lei da Agricultura Familiar e Camponesa visa dar condições para as famílias do campo produzirem alimentos saudáveis, sem o uso de venenos, bem como suprir a demanda interna de comida. A população goiana depende de importações de alimentos básicos, inclusive arroz e feijão, de outros países ou da compra de comida vinda de outros estados.
As jornadas de luta dos movimentos do campo estão intensificadas em todo o País, motivadas pela rememoração dos 50 anos do golpe que instaurou a ditadura militar no Brasil e dos 18 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás. A luta também é uma forma de fazer presente Dom Tomás Balduíno, grande defensor dos excluídos no Brasil.