Três mil jovens do Levante fazem ato por reforma política
do Levante O movimento Levante Popular da Juventude, que promoveu desde o último dia 17 seu 2° Acampamento Nacional, realizou na tarde do dia 21 de abril, um ato político […]
Publicado 24/04/2014
do Levante
O movimento Levante Popular da Juventude, que promoveu desde o último dia 17 seu 2° Acampamento Nacional, realizou na tarde do dia 21 de abril, um ato político na Avenida Paulista. Mais de três mil jovens vindos de 24 estados brasileiros, além de representantes da Argentina, Cuba, Venezuela, Uruguai e Colômbia ocuparam as ruas da capital paulista em defesa de uma Constituinte Pela Reforma Política.
O Levante Popular da Juventude está entre as mais de 130 organizações construtoras do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, que acontecerá entre os dias 1 e 7 de setembro deste ano. A proposta do Plebiscito é realizar um amplo trabalho de mobilização e conscientização sobre as reformas necessárias dentro do sistema político do país para que haja maior representatividade e participação popular nos processos de decisão. Esse processo se manterá em curso durante todos os meses que antecedem a votação.
Thays Carvalho, membro da Coordenação Nacional do Levante, pontua que o nosso atual sistema político é herdeiro da ditadura militar, sendo, portanto, retrógrado para um país que se diz democrático.
Já Thiago Wender, também da coordenação, aponta que as reformas agrária, urbana e tributária, além da democratização da mídia, representam reformas estruturais para a sociedade brasileira. Essas pautas têm pouca ou nenhuma chance de avançar em um Congresso Nacional preso aos empresários que defendem seus próprios interesses.
Em marcha, os jovens realizaram intervenções em alguns pontos da Av. Paulista: Secretaria Geral da República, Conjunto Nacional, Banco Itaú e, por fim, na Assembleia Legislativa de São Paulo. O objetivo foi denunciar o financiamento privado de campanhas eleitorais, que favorece os grandes partidos em detrimento dos menores, à corrupção e à troca de favores entre as grandes empresas financiadoras e os políticos eleitos. Além disso, o movimento aponta a Secretaria Geral da República e a Assembleia Legislativa como símbolos da concentração de poder que o atual sistema político proporciona.
Após manifestação, os 3 mil os militantes retornaram para seus estados de origem encerrando 5 dias de atividades de formação e organização.