Movimentos recepcionam médicos cubanos em Minas Gerais
No último dia 15, domingo, 24 dos 40 médicos cubanos que trabalharão em Minas Gerais foram recepcionados por organizações populares do estado, entre eles pelo Movimento dos Atingidos por Barragens […]
Publicado 17/09/2013

No último dia 15, domingo, 24 dos 40 médicos cubanos que trabalharão em Minas Gerais foram recepcionados por organizações populares do estado, entre eles pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Levante Popular da Juventude, Sindieletro, UJS, Sindute e Marcha Mundial das Mulheres.
A recepção dos médicos aconteceu no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, e os militantes das organizações sociais ofereceram produtos típicos de Minas Gerais, camisetas e bandeiras dos movimentos. Os cubanos, que trabalharão no programa Saúde da Família, ficaram emocionados com a recepção e disseram que estão dispostos a ajudar outros povos a melhorarem de vida.
No Brasil, a falta de médicos é grave no campo, nos pequenos municípios e na periferia das grandes cidades. Segundo o Ministério da Saúde, o país tem um déficit de 160 mil médicos. Mesmo assim, a categoria médica tenta impedir que médicos de outros países venham ajudar a resolver estes problemas.
Lutar pela melhoria dos serviços de saúde e por um sistema público e de qualidade é uma bandeira de todos que lutam seriamente pela saúde. A vinda dos médicos caminha nesse sentido, afirmam os militantes.
Durante a abertura do Encontro nacional do MAB, no dia 2 de setembro, foi aprovada uma carta de boas vindas dos médicos cubanos ao Brasil. A carta manifesta o apoio do Movimento e diversas organizações a vinda dos médicos. Nós e cerca de 60 organizações sindicais e populares nacionais, aliadas e apoiadoras de nossas lutas, autoridades e diversas lideranças políticas, desde a abertura do encontro, manifestamos nosso total apoio a vinda dos médicos estrangeiros, em especial dos médicos cubanos, e agradecemos profundamente ao povo cubano pela solidariedade com o povo brasileiro.
Queremos e apoiamos a vinda dos médicos cubanos em nossas comunidades, cidades, bairros e municípios. Sejam bem vindos e bem vindas. Lutaremos sempre para tê-los conosco, ajudando a cuidar da saúde e a salvar vidas, em especial, das populações mais pobres deste país. A saúde é um dos problemas mais graves que o povo brasileiro enfrenta. E a falta de médicos é parte desses problemas, diz a carta.