Atingidos ocupam sede da COPEL no Mato Grosso
Atingidos pela usina hidrelétrica de Colíder no Mato Grosso ocuparam na manhã desta segunda-feira (20) a sede da Companhia Paranaense de Energia (COPEL), proprietária da barragem que está em fase […]
Publicado 20/08/2012
Atingidos pela usina hidrelétrica de Colíder no Mato Grosso ocuparam na manhã desta segunda-feira (20) a sede da Companhia Paranaense de Energia (COPEL), proprietária da barragem que está em fase avançada de construção. O grupo é formado, sobretudo, por pescadores que reivindicam que a empresa reconheça os prejuízos que centenas de famílias tiveram depois do início da construção da barragem. Todas viviam da pesca no rio Teles Pires e ficaram sem a principal fonte de renda.
Jeferson do Nascimento, militante do MAB na região, denuncia que desde dezembro de 2011 a pesca se tornou uma atividade inviável devido aos impactos causados pela barragem e que a empresa não reconhece sua responsabilidade. Até o final do ano passado os ribeirinhos pescavam 160 kg por semana, valor limite permitido pelo Ministério da Pesca e Aquicultura. Depois disto, a queda foi tão grande que eles pararam de pescar, afirma.
A UHE Colíder é uma das obras do chamado Complexo Teles Pires que também inclui as barragens de São Manoel (747 MW), Teles Pires (1820 MW), Sinop (461 MW), Magessi (53 MW) e Foz do Apiacás no rio Apiacás (275 MW).