Trabalhadores e atingidos fazem seminário no RS
Os trabalhadores do setor energético e os atingidos por barragens do Rio Grande do Sul vão lançar a campanha em defesa da renovação das concessões do setor elétrico nesse dia […]
Publicado 01/06/2012
Os trabalhadores do setor energético e os atingidos por barragens do Rio Grande do Sul vão lançar a campanha em defesa da renovação das concessões do setor elétrico nesse dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. A atividade acontecerá em Porto Alegre.
Estão organizando a atividade as entidades articuladas na Plataforma Operária e Camponesa para Energia: o Sindicato dos Trabalhadores do Setor Elétrico (Sinergia), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS), a Federação dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul, o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul e o Sindicato dos Engenheiros. A atividade conta com o apoio da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE).
Neste ato regional, lideranças dos movimentos sociais e sindical, parlamentares e representantes do poder executivo vão reafirmar seu compromisso pela renovação das concessões. No entendimento da Plataforma, a não renovação das concessões ou seja, a realização de novos leilões abre uma brecha para privatizar ainda mais o setor elétrico brasileiro, pois muitas das concessões que vão vencer pertencem a estatais como a CEEE, CGTE, ELETROSUL, CELESC, COPEL, ENERSUL, entre outras.
Para os trabalhadores e atingidos, energia é de vital importância para o desenvolvimento econômico e social e precisa continuar nas mãos do Estado e não de grupos privados nacionais ou estrangeiros através de um novo momento de privatização do setor.
É preciso que a sociedade organizada lute pela renovação das concessões estatais de energia e contra a privatização, como forma de garantir soberania nacional, crescimento, desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade, gerando emprego e renda, diminuindo as desigualdades regionais e oferecendo a milhões de brasileiros e brasileiras uma vida digna e justa, afirma Marco Antonio Trieiveiler, da coordenação do MAB.