MAB decide manter acampamento próximo à usina de Garibaldi
Cerca de 500 agricultores atingidos pela barragem de Garibaldi, que na última semana ocuparam o canteiro de obras, continuam estão acampados em uma comunidade próxima à barragem, no município de […]
Publicado 18/03/2012
Cerca de 500 agricultores atingidos pela barragem de Garibaldi, que na última semana ocuparam o canteiro de obras, continuam estão acampados em uma comunidade próxima à barragem, no município de Abdon Batista, em Santa Catarina.
Nesta semana os atingidos receberão apoio de agricultores atingidos pelas hidrelétricas de Campos Novos, Barra Grande, Itá, Machadinho e Foz do Chapecó, que irão se somar na luta contra a barragem de Garibaldi e pelos direitos dos atingidos. Nós sentimos na pele o que os agricultores estão sentindo agora, por isso nos solidarizamos, explica Eloir Soares, atingido pela hidrelétrica de Barra Grande.
Luciane Carminati, presidenta da Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais de Amparo à Família e à Mulher, da Assembléia Legislativa do estado, também virá para à região averiguar as denúncias feitas pelo MAB de que depois do início da barragem aumentou e muito os casos de prostituição e de violação dos direitos humanos.
Representantes da Comissão dos Direitos Humanos de Santa Catarina, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o bispo da diocese de Lages, Dom Irineu, e vários parlamentares do estado de Santa Catarina também estarão visitando a barragem e as condições de trabalho dos trabalhadores e dos atingidos.
Na semana passada o bispo de Joaçaba, Dom Mário Marques, e de Lages, Dom Irineu, enviaram cartas de apoio aos atingidos por garibaldi.
Na próxima sexta-feira (23/03) haverá uma reunião para tentar fechar um acordo entre os atingidos pela barragem, a empresa Triunfo, dona da obra, e o governo federal.
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