Acampamento dos movimentos sociais em Brasília começa nessa segunda-feira
Começou nesta segunda-feira (22) o acampamento da Jornada Nacional de Lutas da Via Campesina e da Assembleia Popular no estádio Nilson Nelson, em Brasília. Participam da atividade cerca de 4.000 […]
Publicado 23/08/2011
Começou nesta segunda-feira (22) o acampamento da Jornada Nacional de Lutas da Via Campesina e da Assembleia Popular no estádio Nilson Nelson, em Brasília. Participam da atividade cerca de 4.000 camponeses e trabalhadores.
A abertura contou com a participação de representantes do centro Martin Luther-King (Cuba), do Comitê de Amigos do MST em Portugal, da Assembleia Popular, do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), da União Nacional dos Estudantes (UNE), da Associação Nacional dos Estudantes Livres (Anel), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), da União da Juventude Socialista (UJS), dos Pataxó Hã-hã-hães, do Sindicato dos Urbanitários no Distrito Federal (Stiu), do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf), da Associação Brasileira de ONGs (Abong), da Cáritas, além do deputado federal Marcon (PT), entre outros convidados.
Em nome da Via Campesina falou João Paulo Rodrigues, do MST: Nós viemos cobrar os compromissos assumidos pelo governo com a reforma agrária, nesse mês importante em que há unidade nas lutas do campo e da cidade.
Entre os temas a serem debatidos no acampamento estão a urgência na reforma agrária, a busca de solução para o endividamento dos agricultores, a defesa do código florestal, medidas populares na área de energia e o debate sobre o Projeto Popular para o Brasil.
A luta não é só dos camponeses, mas de todos os trabalhadores que estão dispostos a combater o agronegócio, o capital e lutar pelo socialismo no nosso país, afirmou João Paulo.
O MAB pauta principalmente a denúncia das violações de direitos humanos ocorridas nas implantações de barragens no Brasil, a denúncia do preço da energia com a privatização do setor, a defesa da Amazônia, questionando Belo Monte, entre outros temas.