Estudantes denunciam uso de agrotóxicos em ato público

Estudantes do Curso Energia e Sociedade no Capitalismo Contemporâreo realizaram nesta semana dois atos da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela vida na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na quarta-feira (27) houve […]

Estudantes do Curso Energia e Sociedade no Capitalismo Contemporâreo realizaram nesta semana dois atos da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela vida na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na quarta-feira (27) houve agitação no Restaurante Universitário próximo à Escola de Educação Física e Desportos e na quinta-feira (28) no Restaurante Universitário do prédio do Departamento de Letras. Neste dia também participaram da atividade estudantes que estavam no Encontro Nacional dos Estudantes de Biologia (ENEB), que também debatem a Campanha.

A Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela vida tem como objetivo denunciar o consumo de agrotóxicos no Brasil. Segundo dados da Via Campesina, cada brasileiro consome 5,2 litros de veneno por ano, sendo o Brasil o campeão mundial de consumo de agrotóxicos desde 2009.

Para Marco Antônio Trierveiler, membro da Via, “é cada vez mais evidente o impacto negativo na saúde dos trabalhadores da agricultura e nos consumidores dos alimentos contaminados. É preciso denunciar esta situação e propor outras formas de produzir alimentos que sejam saudáveis”.

Também nesta semana foi lançado no Rio de Janeiro o filme de Silvio Tendler “O veneno está na mesa”, que trabalha as diversas de formas de utilização e contaminação dos agrotóxicos no Brasil.

O curso Energia e Sociedade é uma iniciativa do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e da UFRJ e tem mais de 50 estudantes de dezenas de organizações e diversos países. Durante as etapas da formação são estudados e debatidos temas relacionados ao sistema energético brasileiro e internacional e a construção de propostas para um novo projeto energético que beneficie os trabalhadores.

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