Movimentos sociais e UFFS se juntam para a realização do diagnóstico da população atingida
Movimentos sociais se reuniram nesta segunda-feira com professores e o vice-reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul para a apresentação da Metodologia para o Diagnóstico Social, Econômico e Cultural das populações […]
Publicado 10/03/2015
Movimentos sociais se reuniram nesta segunda-feira com professores e o vice-reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul para a apresentação da Metodologia para o Diagnóstico Social, Econômico e Cultural das populações Atingidos por Barragens.
Os movimentos sociais MAB, MPA e MST, se reuniram nesta segunda-feira (09/03) com professores e o vice-reitor Antônio Andrioli, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A reunião aconteceu no Campus de Laranjeiras do Sul PR, e teve como objetivo apresentar a Metodologia para o Diagnóstico Social, Econômico e Cultural das populações Atingidos por Barragens.
Depois de julho de 2009, quando o ex-presidente Lula sinalizou pela primeira vez a dívida que o Estado brasileiro tem com os atingidos, o IPEA iniciou, a pedido da Secretaria Geral da Presidência da República – SGPR e em diálogo com o MAB, o desenvolvimento de uma metodologia para medir a dívida social, econômica e cultural do Estado brasileiro com os atingidos ao longo da história da construção de barragens no Brasil.
Até hoje, não existe um levantamento oficial da quantidade de pessoas que foram expulsas devido à construção de barragens no país. Além disso, não há uma política que garanta o direito dessas populações, que é uma reivindicação histórica do MAB.
Entre os vários destaques para a importância dessa aproximação dos movimentos sociais e Universidade, ficou também acordado a parceria para a realização do Diagnóstico.