Grito dos Excluídos reúne 10 mil em SP
Com a presença de diversos movimentos sociais, a vigésima edição do Grito dos Excluídos reivindicou a reforma política e denunciou a culpa do governador Geraldo Alckmin na crise da água […]
Publicado 09/09/2014
Com a presença de diversos movimentos sociais, a vigésima edição do Grito dos Excluídos reivindicou a reforma política e denunciou a culpa do governador Geraldo Alckmin na crise da água em São Paulo
Há exatos vinte anos, diversos movimentos sociais saíram às ruas, no dia da suposta proclamação da independência do Brasil, para denunciar que uma enorme parcela da população permanece marginalizada dentro de sua própria nação. Neste domingo (07), a vigésima edição do Grito dos Excluídos reuniu por volta de 10 mil pessoas na cidade de São Paulo, com o lema Ocupar Ruas e Praças por Liberdade e Direitos.
Organizado pela Central de Movimentos Populares (CMP), Levante Popular da Juventude e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o Grito fechou o último dia de votação do Plebiscito Popular uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político com o tema central da Reforma Política.
Outro ponto destacado foi a falta de água em São Paulo. Centenas de manifestantes carregavam baldes com a inscrição Cadê a água?, além de cartazes acusando Geraldo Alckmin pela crise hídrica.
Para o autor do hino do Grito dos Excluídos 2014 e militante do MAB, Jadir Bonacina, os movimentos sociais precisam unir força para expor as contradições tucanas no estado. A falta de água em São Paulo é culpa da falta de investimento do governo tucano na SABESP, que priorizou apenas os acionistas privados. Apesar da blindagem midiática, precisamos unir forças para fazer esse enfrentamento, afirmou.
Além da capital, aproximadamente 40 mil pessoas foram até o Santuário Nacional de Aparecida, localizado em Taubaté (SP), para participar do Grito dos Excluídos.