Em Belém, marcha pressiona por cancelamento do leilão de Libra
Depois da ocupação do prédio da Petrobrás, em Belém, na tarde de ontem (17) os militantes do MAB, da Via Campesina, do Levante Popular da Juventude e das centrais sindicais […]
Publicado 18/10/2013
Depois da ocupação do prédio da Petrobrás, em Belém, na tarde de ontem (17) os militantes do MAB, da Via Campesina, do Levante Popular da Juventude e das centrais sindicais participaram de uma grande marcha pelas ruas do centro da cidade em apoio e solidariedade aos professores, que estão em greve há mais de 20 dias.
A Marcha Pela Educação reuniu cerca de 2000 pessoas que partiram da Praça São Brás em direção à Praça da República. Durante o ato foi ressaltado a importância da educação para o povo brasileiro, a quantidade de recursos que é destinada à educação no país e as condições de trabalho da categoria. No percurso, os manifestantes passaram em frente à Casa do Governo onde cobraram melhorias para a educação.
Durante a macha os sindicatos e os movimentos sociais também abordaram o debate sobre os royalties do petróleo e denunciaram o leilão que está marcado o próximo dia 21 de outubro. Com panfletagens e ações de agitação e propaganda, esclareceram a população sobre a real ameaça à soberania nacional que representa o leilão do petróleo.
Ações também em Marabá
Já em Marabá, ainda na tarde do dia 16, foi realizado um ato na beira do trilho de trem em um dos bairros mais populosos da cidade. As pessoas, que moram muito próximas da ferrovia, no máximo 50 metros, reclamam da falta de segurança no local e da insegurança sobre o novo local de moradia.
O ato reunião dezenas de moradores que serão impactados pela duplicação da ferrovia, que é de propriedade da empresa Vale. Mesmo em péssimas condições, hoje as famílias tem onde morar, mas com a duplicação irão ter que sair, sem garantias de um novo lar. E a Vale não tem estabelecido nenhum diálogo e nenhuma garantia para o deslocamento dessas famílias, denuncia Daiane Hohn, militante do MAB na região.