Nota do MAB sobre a liberdade de Lula

A segunda Turma do Supremo Tribunal Federal negou a liberdade imediata do ex-presidente Lula. Com a medida, o judiciário brasileiro cometeu mais uma brutalidade, em um caso que já se tornou uma questão de humanidade. 
 
Todos os fatos e a verdade histórica revelam que o ex-presidente Lula teve um julgamento parcial, injusto e com clara intencionalidade política.Ele, e sua família, são vítimas da perseguição implacável por agentes fora da lei, que agem como vassalos do imperialismo estadunidense e das elites arcaicas, intolerantes com a democracia e com a classe trabalhadora. Não há nenhuma justificativa adequada à compreensão humana e as leis constitucionais do país para manter Lula preso. Não temos dúvida que o ex-presidente é um preso político das classes dominantes e das corporações estrangeiras. Sua prisão tem relação direta com a crise do capitalismo. Para recuperar e aumentar as taxas de lucratividade do capital, perseguem e aprisionam lideranças populares.
 
O plano tem como objetivo destruir nossa soberania, entregar as riquezas e o patrimônio do povo brasileiro ao controle das transnacionais, retirar direitos e aumentar as taxas de exploração sobre os que trabalham.Não temos dúvida que ao manter Lula preso, injustamente, estão colaborando com a estratégia da pilhagem e exploração em curso.  Por isso, na compreensão do MAB, a decisão de manter Lula aprisionado representa um ataque à nação e atinge todo povo brasileiro.Na opinião dos atingidos por barragens, Lula foi para os pobres o melhor presidente da história do Brasil. E este é um dos motivos da perseguição.

O MAB acredita que todo processo contra Lula foi totalmente viciado e as evidências mostram que foi uma perseguição política. O julgamento deveria ser cancelado e, se houver indícios, um julgamento justo. Não há justiça sem a plena e imediata liberdade do ex-presidente Lula.

Queremos Lula Livre!

Por soberania, distribuição da riqueza e controle popular.
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)