Privatização da energia, petróleo e educação são temas debatidos na 1° etapa de formadores da Plataforma de Energia

A Plataforma Operária e Camponesa da Energia iniciou no ultima sexta feira (02), em São Paulo SP, a primeira etapa nacional de formação de formadores de lideranças e organizações sociais. Platando a semente da resistência e da esperança os formadores aprofundaram o tema acerca do atual estágio do petroléo e da energia no país.

O objetivo principal é construir unidade entre os diversos setores da sociedade em defesa da soberania nacional e da justa distribuição dos recursos provindos da produção da energia e do petróleo, com o intuito de estimular um grande movimento nacional de resistência para que os recursos oriundos do pré-sal sejam destinados para educação, saúde, emprego e direitos.

De acordo com Louise Lobler do MAB, o processo de formação debaterá o tema da energia e definir estratégias para impulsionar a defesa da Petrobras e do petróleo brasileiro, além de mudanças no modelo elétrico com o uso de recursos destes setores para a Educação e o desenvolvimento industrial, a fim de aumentar a geração de empregos e distribuição de renda no país.

A primeira etapa nacional conta com a participação lideranças de 14 organizações e de 13 estados brasileiros representando trabalhadores da indústria do petróleo, indústria de eletricidade, educação, juventude e organizações de camponeses.

As análises realizadas pelos representantes das entidades tem sido unânimes em afirmar que privatizar a energia, o petróleo e educação não é melhor caminho para o Brasil.

A Plataforma Operária e Camponesa para a Energia foi criada em 2010, a partir da articulação entre trabalhadores eletricitários, petroleiros, engenheiros, atingidos por barragens e agricultores, com a proposta de criar um espaço de dialogo e articulação das lutas para se avançar em um projeto popular para a energia no Brasil.