“Tentaram calar minha mãe, mas nós não deixaremos de lembrar e denunciar esse crime” denuncia filha de Nicinha

Na manhã desta quinta-feira (8) aconteceu na abertura da plenária principal do 3º Acampamento Nacional do Levante Popular da Juventude uma homenagem a Nilce de Souza Magalhães, a Nicinha, morta […]

Na manhã desta quinta-feira (8) aconteceu na abertura da plenária principal do 3º Acampamento Nacional do Levante Popular da Juventude uma homenagem a Nilce de Souza Magalhães, a Nicinha, morta no início desse ano. Genilce de Souza Andrade, filha da militante, que contou para os 7 mil jovens no acampamento o quão incrível era Nicinha.

“Eu sou Nicinha. Eu tenho o sangue da Nicinha. O Levante Popular da Juventude tem o sangue de Nicinha. O sangue dessa pessoa de luta, que se indignou com a violação dos direitos humanos e lutou incansavelmente pelo povo no poder”, disse emocionadaOs jovens aplaudiram e gritaram fortemente o grito de ordem “Nicinha: Presente Presente! Presente!”.

A filha mais nova de Nicinha lembrou o quanto ela lutou pelos direitos dos atingidos pela barragem da Usina Hidrelétrica Jirau, em Porto Velho (RO). “A minha mãe lutava contra as hidroelétricas em Rondônia, no Rio Madeira. Contra a violação dos direitos dos atingidos por barragens,” afirmou Genilce.   

Por fim, na mística de abertura, ela disse o legado que Nicinha deixou “Tentaram calar minha mãe, mas nós, junto com o MAB e a juventude, não deixaremos de lembrar e denunciar esse crime” afirmou. Atingidos da Bahia, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará, Pará, Rondônia, São Paulo e Minas Gerais estão participando das atividades e rodas de conversa do Acampamento do Levante Popular da Juventude.