Estudo do Movimento dos Atingidos por Barragens revela projeto de entrega ao setor privado de usinas altamente lucrativas para o estado do Rio Grande do Sul, e aponta que a privatização deve levar a um “tarifaço” nas contas de luz da população
Publicado 06/07/2020
Em meio a pandemia da Covid-19, o governador do estado do Rio Grande do Su, Eduardo Leite (PSDB) junto com o governo federal de Jair Messias Bolsonaro, está encaminhando a privatização e entrega de 13 usinas hidrelétricas da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE – GT).
Em estudo produzido pelo Movimento dos Atingidos por Barragens aponta que as medidas são contrárias aos interesses da população e devem provocar um “tarifaço” nas contas de luz, além do aumento do desemprego no setor.
Além de apresentar dados sobre capacidade instalada de cada usina, produtividade e lucratividade das empresas, o documento, intitulado “Análise do MAB sobre a privatização de 13 hidrelétricas da CEEE no Rio Grande do Sul”, convoca os setores da esquerda a se posicionarem diante da medida descabida do governador Eduardo Leite em aliança com o governo de Jair Bolsonaro.
“A privatização vai na contramão a todos os esforços para proteger a vida do povo em tempos de pandemia, para recuperar a economia e gerar empregos ao nosso povo, colocando os interesses de poucos acima da vida de muitos. Nós, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) somos contra a privatização das hidrelétricas. Essas usinas são do povo e devem continuar vendendo sua energia de forma barata. É preciso colocar a vida acima do lucro, e não o lucro e a pilhagem acima da vida”, afirma o texto.
Acesse o documento “Análise do MAB sobre a privatização de 13 hidrelétricas da CEEE no Rio Grande do Sul” na íntegra.