Famílias sem teto ocupam mais um terreno em Itaituba (PA)
Cerca de 400 famílias organizadas no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocupam área urbana no município de Itaituba (Pará) com a pauta da moradia. A área ocupada fica a […]
Publicado 14/02/2017
Cerca de 400 famílias organizadas no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocupam área urbana no município de Itaituba (Pará) com a pauta da moradia. A área ocupada fica a 5 km do centro da cidade e próximo ao residencial Wirland Freire (rodovia Transamazônica), do programa Minha Casa Minha Vida.
Esta é mais uma ocupação por luta pela moradia motivada pela especulação imobiliária fruto da chegada dos grandes projetos, como os portos de escoamento de soja, na região do Tapajós. Em menos de um mês, trabalhadores e trabalhadoras organizados no MAB ocupam duas áreas que não cumpriam sua função social.
Um senhor chamado João Serednik se apresentou como dono da áreaCerca de 400 famílias organizadas no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocupam área urbana no município de Itaituba (Pará) com a pauta da moradia. A área ocupada fica a 5 km do centro da cidade e próximo ao residencial Wirland Freire (rodovia Transamazônica), do programa Minha Casa Minha Vida.
Esta é mais uma ocupação por luta pela moradia motivada pela especulação imobiliária fruto da chegada dos grandes projetos, como os portos de escoamento de soja, na região do Tapajós. Em menos de um mês, trabalhadores e trabalhadoras organizados no MAB ocupam duas áreas que não cumpriam sua função social.
Um senhor chamado João Serednik se apresentou como dono da área, mas não conseguiu provas, tendo seu pedido de reintegração de posse negado na justiça. Uma audiência foi marcada para o dia 2 de março para que o suposto dono apresente à justiça documentos que provem que ele é dono da área. Os trabalhadores sem teto se organizam para fazer neste dia um ato público como forma de resistência e denúncia.
Para Claudio, um dos ocupantes, garantir o terreno é o primeiro passo, mas é preciso fazer muita luta. Seja nessa área ou em outra, vamos continuar fazendo luta para garantir nossos direitos, pois pagar energia e aluguel caros sem ter um bom emprego é tirar a comida da boca das crianças, afirmou.