Atingidos de Baixo Iguaçu aguardam resposta do Consórcio Copel/Neoenergia

Acaba nesta terça-feira (6) o prazo estabelecido para o Consórcio da hidrelétrica Baixo Iguaçu, atualmente em fase de construção em Capanema (PR), responder às reivindicações dos atingidos Foto: Joka Madruga […]

Acaba nesta terça-feira (6) o prazo estabelecido para o Consórcio da hidrelétrica Baixo Iguaçu, atualmente em fase de construção em Capanema (PR), responder às reivindicações dos atingidos

Foto: Joka Madruga

Os atingidos aguardarão até o final desta terça-feira (06), prazo solicitado pelo representante do Consórcio para dar uma resposta às reivindicações do movimento, para decidir os próximos passos.

Como encaminhamento da reunião de negociação sobre a situação dos atingidos pela Usina Hidrelétrica (UHE) Baixo Iguaçu, realizada no dia 29 de novembro em Curitiba (PR) e marcada pela ausência de representantes do Grupo Neoenergia, definiu-se a vinda de um representante do Consórcio da hidrelétrica para uma nova reunião com a coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que ocorreu na quarta-feira (30) no município Capitão Leônidas Marques (PR).

Participaram representantes da Copel, o prefeito eleito do município de Capitão Leônidas Marques e o representante do Consórcio, Jonel Nazareno Iurk. As reivindicações dos atingidos constam no Plano Básico Ambiental (PBA) e nos Licenciamentos Ambientais como requisitos para a realização regular da obra, porém ainda não foram cumpridas. Sob este contexto, os atingidos enviarão um relatório da reunião realizada às autoridades competentes que participam atualmente da mesa de negociações (Veja a integra do relatório da reunião).

Após o encerramento da reunião com Iurk, seguindo o cronograma de atividades da coordenação do movimento, realizou-se rodada de reuniões nas comunidades atingidas entre os dias 1 e 2 de dezembro. Ao apresentar a situação atual aos atingidos, foi unânime o descontentamento com o Consórcio e o Governo do Estado. De acordo com uma das famílias atingidas “é notório a insatisfação das famílias, seja com a empresa, seja com o governo. Nós cumprimos o que falamos, e eles falam, mas não cumprem”.

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