MAB participa de mobilização em defesa do pré-sal
Ato em Brasília repudia lei que retira obrigatoriedade de participação da Petrobras na exploração do pré-sal A Frente Parlamentar em defesa da Petrobras mobilizou petroleiros e movimentos sociais para a […]
Publicado 15/06/2016
Ato em Brasília repudia lei que retira obrigatoriedade de participação da Petrobras na exploração do pré-sal
A Frente Parlamentar em defesa da Petrobras mobilizou petroleiros e movimentos sociais para a realização de um ato político em Brasília, na tarde desta terça-feira (14). A manifestação foi um repúdio ao Projeto de Lei 4567/16 do Senado, que retira da Petrobrás a participação na extração de petróleo da camada pré-sal. Participaram da manifestação a Federação Única dos Petroleiros (FUP), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Frente Nacional dos Petroleiros (FNP) e outros movimentos sociais.
O ato estava previsto para ocorrer no auditório Nereu Ramos, dentro do Congresso, mas os manifestantes foram impedidos de entrar, devido à votação que consumou na cassação de Eduardo Cunha (PMDB). Os manifestantes caminharam até o palácio da Itamaraty, onde protestaram contra o autor do Projeto de Lei, o senador José Serra (PSDB), atual ministro das Relações Exteriores do governo interino de Michel Temer (PMDB).
Para Mateus Melo, membro da coordenação nacional do MAB, a unidade entre o campo e cidade é essencial para barrar a privatização do petróleo brasileiro. Estamos com os petroleiros nesta parceria estratégica para construção da nossa Plataforma Operária e Camponesa pela energia, junto com os eletricitários. Vamos lutar pelo Projeto Energético Popular para fortalecer a educação, saúde e a indústria nacional. Um projeto voltado para o desenvolvimento do povo brasileiro, afirmou.
O que estão querendo fazer com a Petrobrás é mesma coisa que fizeram com a Vale do Rio Doce, na época do governo de Fernando Henrique Cardoso. Dezenove anos depois da privatização a empresa é responsável pelo maior crime ambiental na história do país, que aconteceu em Mariana, lembrou Mateus. Essa corja quer se apropriar do nosso petróleo, das nossas riquezas e da nossa tecnologia para tirar empresas transnacionais da crise que se encontra o capitalismo mundial, explicou.