Frente Brasil Popular realiza debate em Erechim-RS

Na manhã deste sábado (21), foi realizado debate organizado pela Frente Brasil Popular no Sindicato dos Metalúrgicos em Erechim, que contou com o representante da coordenação nacional da Frente, Luis […]

Na manhã deste sábado (21), foi realizado debate organizado pela Frente Brasil Popular no Sindicato dos Metalúrgicos em Erechim, que contou com o representante da coordenação nacional da Frente, Luis Dallacosta. O dirigente trouxe elementos do cenário politico e econômico atual, colocou as evidencias de intervenções da CIA e de petroleiras estadunidenses no processo de impeachment, que caracterizou como golpe institucional, igual como houve no Paraguai, Honduras e em outros países da América Latina nos últimos anos, com objetivo de barrar governos progressistas e populares pelo continente que tomavam inúmeras medidas contrárias aos interesses desses grupos estrangeiros, como foi a medida de exploração de partilha na área do pré-sal aqui no Brasil.

Dallacosta ressaltou que o interesse do impeachment não é e nunca foi acabar com a corrupção. “Essa só foi a desculpa para justificar esse golpe institucional, haja vista que os principais investigados e citados nos escândalos de corrupção foram a favor do impeachment e até compõem esse governo interino. Esse impeachment, também, serviu para frear as investigações da Lava Jato, pois para os antigos corruptos não é interessante o seu andamento já que o que queriam era estar no governo para frear as instituições de investigações e influenciar para se saírem bem dela, haja vista que o fim da CGU foi umas das primeiras medidas do Governo Temer, observou”

Dallacosta também listou os direitos sociais ameaçados e fez apontamentos dos próximos passos diante desse cenário. Segundo ele, o que resta para os setores da classe trabalhadora e juventude é seguirem firmes e organizados nas lutas, pois o próximo período tende a ser de retrocessos, onde os mais prejudicados nesse processo de golpe serão os trabalhadores a partir dos cortes de direitos sociais que já foram anunciados ou que já estão em execução pelo Governo Temer. “Para reverter esse cenário só muita luta popular nas ruas”, defendeu.

Também participaram da discussão representantes de entidades e movimentos da região que compõem a Frente Brasil Popular, a maioria jovens que contribuiu socializando suas lutas contra os retrocessos dos governos Temer e Sartori, a partir das ocupações de escolas secundaristas e universidades da região. A Frente Brasil Popular em breve divulgará datas das lutas nacionais para o próximo período e também dos próximos espaços de debate como o que aconteceu.

*do Diário da Manhã

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