Em Honduras, encontro exige justiça no caso de Berta Cáceres

Representantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) estão em Tegucigalpa capital de Honduras, participando do “Encontro Internacional em Solidariedade dos Povos Berta Cárceres Vive”, organizado pelo Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas (COPINH). 

O Encontro teve início na última quarta-feira (13) e se encerra hoje (15). Estão presentes cerca de 1500 militantes de movimentos populares hondurenhos e representações de 22 países como MAB, Movimento Mexicano de Atingidos por Barragens em Defensa dos Rios (MAPDER) do México, o Conselho dos Povos da Guatemala, entre outros movimentos e organizações sociais.

O MAB se solidariza aos companheiros e companheiras de Honduras, desde o golpe ocorrido em  2009, onde sofrem com uma severa truculência do Estado e de jagunços a mando de empresas. No dia 3 de março deste ano, não somente o povo hondurenho, como todo povo latino-americano sofreu um duro golpe com o assassinato da liderança Berta Carceres, coordenadora do COPINH.

A coordenadora nacional do MAB, Sônia Mara Maranho, afirma que o essencial neste momento é a unidade e articulação entre os movimentos de trabalhadores internacionais. “O MAB se solidariza nesse momento com todos os movimentos sociais e organizações que lutam pela resistência da luta e do direito a lutar em Honduras.Após o golpe as contradições se acirraram e a ofensiva da burguesia se intensificou após o crime contra a companheira Berta”, explica.

Durante o Encontro foi discutido a violência e criminalização dos movimentos sociais e a conjuntura na América Latina. Ao final do encontro se fez uma declaração coletiva de compromisso com a luta internacionalista.

 Leia aqui na integra a Declaração do Encontro Internacional dos Povos “Berta Carceres Vive” http://encuentrobertacaceresvive.blogspot.com.br/2016/04/declaracion-encuentro-internacional-de.html?m=1