Em solidariedade aos petroleiros, movimentos ocupam Ministério de Minas e Energia
Ato contra o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ocorre simultaneamente à ocupação, mais de 500 militantes estão presentes. do Brasil de Fato Movimentos sociais, sindicais e de juventude ocuparam o Ministério […]
Publicado 13/11/2015
Ato contra o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ocorre simultaneamente à ocupação, mais de 500 militantes estão presentes.
do Brasil de Fato
Movimentos sociais, sindicais e de juventude ocuparam o Ministério de Minas e Energia na manhã desta sexta-feira (13), em solidariedade aos petroleiros que estão em greve desde o dia 1º de novembro, contra as políticas da nova direção da Petrobras. Participam da ocupação mais de 500 militantes de diversas organizações, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação Única dos Petroleiros (FUP), Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Levante Popular da Juventude, com apoio da Frente Brasil Popular.
Os movimentos cobram que a Petrobras atenda às demandas da FUP e apresente respostas à Pauta Brasil, a plataforma apresentada pelos petroleiros para o fortalecimento da empresa. Além disso, exigem um posicionamento claro da Petrobras, do ministério e do governo federal contra o projeto 131/2015, do senador José Serra, que tira a petroleira brasileira da exploração exclusiva do pré-sal.
A ocupação manifesta também solidariedade às famílias vítimas do crime da mineradora Vale na cidade de Mariana (MG), comprando reasponsabilização dessa empresa e da Samarcco.
Frente Brasil Popular pelo Fora Cunha
Nesta sexta-feira, será realizado simultaneamente em 20 cidades do Brasil um ato contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. O movimento, organizado pela Frente Brasil Popular, composto por mais de 60 entidades dos movimentos sindical, social e estudantil, acontece também nas ruas de Brasília. A atividade começou às nove horas, no Museu Nacional da República.
Os manifestantes pedem a saída de Cunha e repudiam a ofensiva conservadora por meio dos projetos que o deputado vem aprovando, que promovem retrocessos nos direitos trabalhistas, a criminalização da juventude e movimentos sociais e sindicais, dissemina o ódio, a violência contra mulheres, além de propor a entrega das estatais e do serviço público ao setor privado.