Petroleiros e movimentos sociais realizam ato unificado em defesa da Petrobras e do Brasil

Cerca de 300 pessoas, entre elas, petroleiros ligados a FUP, trabalhadores organizados pelas centrais sindicais, CUT e CTB e militantes do MAB  estão reunidas agora na Av. Paulista em luta em defesa da Petrobrás. Faixas dos manifestantes trazem a mensagem que “defender a Petrobrás, é defender o Brasil”.

A manifestação faz parte das lutas para defender o patrimônio público do povo brasileiro e enfrentar os setores que querem promover a privatização da Petrobrás e do petróleo brasileiro, em especial o pré-sal.

Para a coordenadora do MAB, Liciane Andrioli, “o ataque contra a Petrobrás, é parte de ações articuladas dos setores privatistas em ano eleitoral para tirar proveito eleitoral. Há tempos a Petrobras vem sofrendo diversas acusações por parte da mídia e da direita, na tentativa de criar uma imagem negativa a uma empresa pública”.

O Movimento dos Atingidos por Barragens e a Secretaria Nacional da CUT estão ajudando na construção do ato, junto com a Federação Única dos Petroleiros e o Sindipetro Unificado do Estado de São Paulo.  Caravanas com petroleiros saíram de outros estados para somarem-se à manifestação.  Além de cobrar uma gestão 100% estatal e pública para a Petrobrás, com controle social e participação dos trabalhadores, o ato alerta a população para as reais manipulações e intenções da mídia e dos políticos nesta campanha contra a empresa.

“Nós sabemos que a direita que ataca a Petrobrás, quis vendê-la no passado. Precarizou a empresa, diminuiu número de trabalhadores, tomou decisões muito ruins e fez o contrário do que diz que quer fazer agora”, destaca Roni Anderson Barbosa, petroleiro paranaense que integra a Executiva Nacional da CUT. Para ele, os ataques têm estreita relação com o pré-sal e com as eleições.  “A direita e a mídia golpista querem mudar a legislação, pois não aceitam a Petrobrás como operadora única do pré-sal”.

As organizações que fazem parte da Plataforma Operária e Camponesa para a Energia defendem o controle estatal e social de todos os recursos energéticos e se dispõem a continuar lutando  em defesa do patrimônio público e do petróleo brasileiro. “A Petrobrás é a principal empresa que promove a geração de empregos em nosso país. É o futuro do petróleo brasileiro que está em jogo nessa campanha contra a Petrobrás” afirmou Liciane. Para estas organizações, defender a Petrobrás é defender o Brasil.

Em Brasília, atingidos por barragens também estão mobilizados e farão um ato em defesa da Petrobrás na parte da tarde desta terça–feira (27).