Mulheres camponesas fazem luta unificada em Rondônia pela garantia dos direitos a saúde e a educação no campo e na floresta
Hoje, dia 7 de março, cerca de 400 mulheres camponesas de todas as regiões do Estado de Rondônia e outros militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), do Movimento […]
Publicado 07/03/2014
Hoje, dia 7 de março, cerca de 400 mulheres camponesas de todas as regiões do Estado de Rondônia e outros militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) marcham em Ariquemes em direção à Secretaria Regional do Governo do Estado de Rondônia.
O ato expõe para a sociedade a precariedade da educação nas áreas rurais e também o péssimo serviço de saúde pública. Enquanto nas regiões mais urbanizadas a saúde e a educação estão muito aquém das necessidades do povo, no campo este quadro é ainda mais alarmante. Os militantes denunciam o fechamento sistemático de escolas do campo e a intenção do Governo do Estado em desqualificar de vez o Ensino Médio transformando todas as suas aulas em aulas à distância.
A mobilização faz parte da Jornada Nacional de Luta das mulheres camponesas da Via Campesina, articulação internacional de Movimentos Sociais do Campo, que em Rondônia têm o MST, o MPA e o MAB como organizações integrantes. As lutas das mulheres camponesas estão ocorrendo em todo país devido ao 8 de março, dia de luta, resistência e compromisso das mulheres com a vida!
Para os movimentos sociais da Via Campesina só a Reforma Agrária Popular pode conduzir o campo para um modelo de desenvolvimento que realmente beneficie o povo brasileiro, com trabalho, renda e alimentos saudáveis produzidos sem agrotóxicos. Só a agricultura camponesa pode trazer esses benefícios, dentro de um projeto popular para o campo que considere também a saúde e educação como elementos fundamentais para a manutenção e reprodução material e simbólica das famílias camponesas em seus territórios.
O QUE PROPOMOS:
- Saúde e educação públicas que atendam o povo do campo e da cidade, respeitando a diversidade.
- Reforma Agrária Popular e produção de alimentos saudáveis.
- Previdência pública e universal.
- Novo modelo energético que garanta soberania, desenvolvimento e sustentabilidade.
- Garantia dos direitos dos atingidos pelas grandes obras dos governos.