Professores e atingidos de Belo Monte bloqueiam Transamazônica

Trabalhadores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Pará (SINTEP) e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) bloquearam, durante toda a manhã dessa quarta-feira (23), a rodovia Transamazônica, na […]

Trabalhadores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Pará (SINTEP) e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) bloquearam, durante toda a manhã dessa quarta-feira (23), a rodovia Transamazônica, na altura do município de Altamira, no Pará.

 

 

Por volta das quatro horas da manhã, cerca de 200 pessoas bloquearam a rodovia no ponto que dá acesso à Usina Hidrelétrica de Belo Monte, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal. Cerca de cinco mil operários, que residem em Altamira, ficaram impedidos de chegar ao canteiro de obras e também se somaram à ação.

Os manifestantes reivindicam uma reunião imediata com o Secretário Estadual de Educação, Claudio Ribeiro, para encaminhar as pautas dos professores, em greve há mais de um mês. Além disso, o protesto denuncia as violações de direitos cometidas aos atingidos por Belo Monte e exige a criação da Política Nacional de Direitos das Populações Atingidas por Barragens (PNAB).

Por volta das 13 horas os trabalhadores desbloquearam a rodovia, mas permanecem mobilizados aguardando respostas do governo estadual e federal. As organizações prometem trancam novamente a Transamazônica se as pautas não forem atendidas.

 

O petróleo é nosso!

Diversas faixas também demonstravam o descontentamento com o leilão pré-sal, ocorrido na última segunda-feira, no qual cerca de 12 bilhões de barris de petróleo do campo de Libra, com valor estimado em 1,5 trilhões de dólares, foi dividido entre a Petrobrás (40%), a francesa Total (20%), a anglo-holandesa Shell (20%) e as chinesas CNPC e CNOOC (10% cada).

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