Movimentos iniciam acampamento no Rio contra leilão de Libra

  da Agência Brasil  Representantes dos movimentos sociais e sindicais que integram a campanha “O Petróleo Tem que Ser Nosso” acamparam nesta terça-feira (24) em frente à sede da Petrobras, na […]

 

da Agência Brasil 

Representantes dos movimentos sociais e sindicais que integram a campanha “O Petróleo Tem que Ser Nosso” acamparam nesta terça-feira (24) em frente à sede da Petrobras, na Avenida Chile, no centro do Rio de Janeiro. Os manifestantes, que prometeram ficar no local por tempo indeterminado, pedem a suspensão do leilão do Campo de Libra, o primeiro do pré-sal, marcado para 21 de outubro.

O diretor do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), Emanuel Cancella, disse que o número de acampados deve aumentar, pois prevista a chegada de caravanas de vários estados com camponeses, moradores de encostas e outros grupos, que vão se somar à manifestação e debater o assunto.

A situação no local é tranquila e não foram registrados incidentes até o momento. Segundo Emanuel, “a polícia está ameaçando tirar o pessoal que está acampado na porta da Petrobras, mas nós já avisamos a empresa que se isso ocorrer, nós ocuparemos uma unidade da Petrobras”, disse.

Cancella informou que 80 entidades enviaram uma carta à presidenta Dilma Rousseff, entre elas o Sindipetro-RJ, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, a Frente Internacionalista dos Sem Teto, entidades estudantis e o Movimento Ocupa Cabral, pedindo o cancelamento do leilão do Campo de Libra.

“A presidenta Dilma falou que privatizar o pré-sal era um crime, e que o pré-sal é o nosso passaporte para o futuro. Agora, ela autoriza o leilão. Nós queremos que ela cancele o leilão. Estamos esperando o pronunciamento dela. Vamos continuar acampados até que o leilão seja suspenso”, declarou o diretor do Sindpetro-RJ.

Foto: Agência Petroleira de Notícias

Conteúdos relacionados
| Publicado 21/12/2023 por Coletivo de Comunicação MAB PI

Desenvolvimento para quem? Piauí, um território atingido pela ganância do capital

Coletivo de comunicação Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) no Piauí, assina artigo sobre a implementação de grandes empreendimentos que visam somente o lucro no território nordestino brasileiro