Em MG, organizações sociais e sindicais pautam tarifas e direitos

No último sábado, 22, mais de 120 mil pessoas saíram da Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, e foram caminhando por 15 quilômetros em direção ao estádio do Mineirão. O principal grito de ordem dos manifestantes foi: “Da copa eu abro mão, quero saúde e educação!”

O MAB e as diversas entidades que no estado de Minas Gerais organizam o Plebiscito pela redução do preço da luz chamavam palavras de ordem com “O preço da luz é um roubo, e tira a comida do povo” e outros como “Eu sou mineiro e falo uai, por isso vou mudar Minas Gerais”.  

Soniamara Maranho, militante do MAB, testemunhou que famílias inteiras gritavam palavras que pedem mais direitos. No entanto, mais uma vez a polícia foi agressiva e jogou bombas e balas de borracha a fim de dispersar os manifestantes que se encontrariam com os professores na Pampulha, próximo ao estádio.

Para o próximo dia 26, está sendo chamado um ato maior ainda. A Via Campesina estará pautando temas como a Reforma Agrária, recursos para a produção de alimentos baratos e a defesa das populações quilombolas, indígenas e dos atingidos pelas obras do governo, tais como as hidrelétricas, obras da copa e da mineração

Além disso, o MAB e as demais organizações sociais e sindicais de Minas Gerais estarão pautando o plebiscito popular que está em andamento no estado.