Concessões de energia elétrica: não privatizar, baixar o preço da luz e recuperar os direitos dos trabalhadores e atingidos
Os movimentos e entidades articulados na Plataforma Operária e Camponesa para Energia lançaram nesta sexta-feira, 18 de novembro, em Paulo Afonso, na Bahia, uma campanha pela renovação das concessões do […]
Publicado 16/11/2011
Os movimentos e entidades articulados na Plataforma Operária e Camponesa para Energia lançaram nesta sexta-feira, 18 de novembro, em Paulo Afonso, na Bahia, uma campanha pela renovação das concessões do setor elétrico, que vão vencer entre 2015 e 2017.
No entendimento das organizações, a realização de novos leilões significa aprofundar a privatização do setor e com isso piorar a qualidade do serviço, aumentar o preço da luz, aumentar a exploração dos trabalhadores e retroceder no reconhecimento dos direitos das populações atingidas.
As concessões que vão vencer representam 23% da capacidade de geração, 74% da transmissão e 33% da distribuição da energia elétrica. A maior parte dos contratos, principalmente de geração, está sob controle de empresas estatais, como Chesf, Furnas, Eletronorte, Cesp, Cemig e Copel. Por isso, diversos setores empresariais, como a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e Abracel (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), estão defendendo a realização dos leilões, ou seja, a privatização.