Ao completar um ano e seis meses do crime do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, atingidas e atingidos da bacia do rio Paraopeba relatam os impactos da tragédia em seu modo de vida
Uma carta de solidariedade e carinho a menina de 10 anos que era estuprada pelo tio desde os 6 e precisou fazer um aborto. Estamos em luta por e com você
Adeilson Ferreira Agostinho, Comunidade Água Boa II, em Rio Pardo, fala da luta para manter viva a cultura de sua comunidade
Natural de Juatuba (MG), Joelisia nasceu e cresceu na beira do Rio Paraopeba, onde pretendia desfrutar de sua aposentadoria depois de uma vida dedicada à militância e ao sindicalismo no serviço público. Quando esse momento chegou, ela viu a lama-rejeito da Mina Córrego do Feijão invadir o rio da sua infância e soterrar a região com incertezas, medos e inseguranças. “Ao invés de descansar, tive que arregaçar as mangas e voltar à luta ”.
Belo Monte conseguiu estancar o outrora poderoso Xingu e mudou o curso da vida de cerca de 50 mil pessoas que hoje tentam reescrever suas histórias, distantes do rio e das suas referências. O coordenador do MAB, Igor Meirelles, é uma delas. Ele fez da luta coletiva contra as injustiças desse empreendimento um dos propósitos da sua juventude.